sexta-feira, 22 de março de 2019

Passeio de barco encerra Semana da Água do Comitê Araranguá

Participantes puderam perceber as diferenças da água nos Rios Itoupava e Mãe Luzia, que formam o Rio Araranguá.


Um passeio de barco para mostrar como é, realmente, a água dos Rios Itoupava e Mãe Luzia, no exato ponto onde se unem e formam o Rio Araranguá. Foi dessa forma que o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba encerrou a Semana da Água nesta sexta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água.
Para o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, os resultados da mobilização realizada nos últimos dias será visto daqui para frente. “Fechando a Semana da Água com muita alegria, muito satisfeitos com as entidades e autoridades que participaram desse passeio de barco. Agora, todos tem o papel de divulgar a preocupação que a gente tem em conscientizar as pessoas, uma vez que, de maneira geral, cada um precisa fazer sua parte e todos os dias precisam ser dias da água”, ressalta.
Durante o passeio, os presentes puderam visualizar, na água dos rios, as diferenças e determinadas cargas poluidoras que vem de cada manancial. “Conseguimos perceber a cor da água, a presença de flocos e sedimentos, a diluição dos contaminantes no Rio Mãe Luzia, bem como a areia da agricultura que chega pelo Itoupava”, elenca a assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Ainda que não seja possível realizar um evento como este passeio de barco com toda a população da Bacia do Rio Araranguá e dos Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, a presença dos representantes da imprensa também reforçou o trabalho para que as informações e alertas cheguem até a população.
“E as autoridades também são peças fundamentais nesse processo, para fortalecer a gestão de recursos hídricos e auxiliar o Comitê na execução das ações prioritárias para preservação”, finaliza Michele.

Francine Ferreira










quinta-feira, 21 de março de 2019

Comitê Araranguá forma Grupo de Trabalho para mediação de conflitos

Membros atuarão em impasses pelo uso da água que sejam registrados na região.


Com aprovação em assembleia na tarde desta quinta-feira, 21, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba criou um Grupo de Trabalho (GT) para atuar na mediação de conflitos pelo uso da água. Assim, passam a fazer parte dessas atividades, quatro representantes de entidades membro do Comitê, representando os setores da mineração, agricultura, poder público e sociedade civil organizada.
Conforme o presidente Luiz Leme, o Comitê Araranguá sentiu necessidade de criar esse GT diante da alta demanda por mediação de conflitos, bem como para agilizar e aprimorar os trabalhos desempenhados. “Muitas vezes a questão ficava centralizada em duas, três pessoas. Mas pensamos que seria melhor, conforme o tipo de conflito, termos pessoas que sejam relacionadas a determinada área, com olhos clínicos e técnicos para avaliar a situação”, explica.
Além disso, diante da ampliação da área de abrangência do Comitê, também, para os afluentes catarinenses do Rio Mampituba, a quantidade de trabalho deve aumentar. “Importante que tenhamos discutido isso bem na Semana da Água, uma vez que a nossa bacia é uma das que tem mais problemas relacionados a demandas de água de toda Santa Catarina, e quando há problemas, geralmente há mais conflitos. Contando com esses nomes do grupo, vai agilizar na resolução, colocando na mediação pessoas que conheçam as atividades que estão sendo debatidas, em seus diferentes setores”, completa o presidente.

Capacitação pela ANA
Os quatro membros do Grupo de Trabalho deverão passar por uma capacitação, nos próximos meses, com técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA), para que entendam totalmente o processo de mediação de conflitos, e como deve ser realizado.
“A intenção é que existam pessoas capacitadas, que sejam envolvidas nas mediações sempre que necessário”, finaliza a secretária Executiva do Comitê, professora Yasmine de Moura da Cunha.
Os quatro integrantes do GT são: Jessé Otto Freitas, da Agência Nacional de Mineração (ANM); Rômulo Tadeu Bitencourt, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc); Lucas Brognoli Belletini, da Cooperativa de Irrigação de Jacinto Machado (Cooijam); e Jade Martins Colombi, da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri).
Francine Ferreira




quarta-feira, 20 de março de 2019

Preservação da água: alerta é levado para alunos de Nova Veneza

Na semana que trata do tema, ação foi promovida na Escola de Educação Básica Abílio César Borges.



Conhecer a situação da disponibilidade de água na região e refletir, para levar o conhecimento adquirido para casa, repensando atitudes e mudando hábitos ruins. Esse foi o objetivo de uma palestra ministrada pelo vice-presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Sérgio Marini, aos alunos da Escola de Educação Básica Abílio César Borges, de Nova Veneza.
O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira, 20, em meio à Semana da Água, que evidencia ainda mais a necessidade de se emitir o alerta e reforçar o debate pela preservação. “Trabalhamos com as escolas, porque temos a convicção de que as crianças e adolescentes, que são nossas novas gerações, vêm com uma nova mentalidade e entendem que é necessário a preservação para garantia do futuro, com sustentabilidade”, destaca Marini.
A diretora da instituição, Solane Brogni Destro, explica que a palestra faz parte de uma ação pensada pela escola, como projeto multidisciplinar. Posteriormente, os alunos desenvolverão atividades baseadas no conhecimento adquirido durante o encontro, levando para suas respectivas casas o aprendizado.
“É na escola que se criam multiplicadores. Atendemos 500 alunos, que passarão o que foi aprendido para a família, já chegando a mil pessoas, depois passa para os tios, colegas. A educação começa a plantar a sementinha, já que esse tema da preservação da água é muito importante na vida de todos nós”, completa a diretora.

Mudas de árvores
Além da atividade na E.E.B. Abílio César Borges, durante a semana também estão sendo distribuídas em torno de 200 mudas de árvores em Nova Veneza. Algumas dezenas foram entregues no Centro de Educação Infantil Antônio Cavaler, localizado no Distrito de São Bento Baixo, e o restante está sendo encaminhado para que produtores rurais efetuem o plantio.

Francine Ferreira






terça-feira, 19 de março de 2019

Comitê Araranguá promove ações na Semana da Água


Nesta Semana da Água, se torna ainda mais importante reforçar a atenção quanto ao consumo excessivo e a não preservação dos recursos hídricos. Ainda mais com o alerta evidenciado pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos, sobre o Sul catarinense ser a região com situação mais crítica de toda Santa Catarina, no que diz respeito à quantidade e qualidade de água disponível.
Diante dessa realidade, durante toda esta semana, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realiza diversas ações pela região.
Francine Ferreira

Membros são convocados para 52ª Assembleia do Comitê Araranguá

Encontro acontecerá na próxima quinta-feira, 21, na sede da Epagri, em Araranguá.

Todos os representantes de entidades membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba estão convocados a participar da 52ª Assembleia Geral Ordinária. O encontro acontecerá na tarde da próxima quinta-feira, 21, a partir das 13h30min, com duração até às 17h, na sede da Epagri, em Araranguá.
Conforme o presidente do Comitê, Luiz Leme, na oportunidade serão discutidas as seguintes pautas:
  1. Aprovação da Ata da 51ª Assembleia Ordinária;
  2. Aprovação do Relatório 2018;
  3. Relato da situação da Entidade Executiva;
  4. Criação do Grupo de Trabalho para os Conflito de Uso da Água;
  5. Agenda das capacitações;
  6. Apresentação da dissertação da assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva;
  7. Assuntos gerais: convite para o passeio de barco a ser realizado na sexta-feira, 22, Dia Mundial da Água; conflitos de uso; e acordo de Portugal.
Francine Ferreira

segunda-feira, 18 de março de 2019

Semana da Água reforça alerta contra consumo excessivo e não preservação

Região tem a situação mais crítica de toda Santa Catarina no que diz respeito à quantidade e qualidade de água disponível.


O Dia Mundial da Água é lembrado na próxima sexta-feira, 22, mas toda a semana se torna importante para fortalecer e reforçar o alerta em relação ao consumo excessivo por parte da população, bem como à falta de cuidados na preservação dos recursos hídricos. Em uma região que tem a água em situação mais crítica de toda Santa Catarina, esse debate se torna ainda mais necessário e importante.
O presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Luiz Leme, lembra que a conclusão do Plano Estadual de Recursos Hídricos levantou um alerta para o Sul de Santa Catarina, uma vez que o estudo apontou que a água disponível na região está em situação péssima, tanto em qualidade quanto em quantidade.
Diante dessa realidade e visando compatibilizar a disponibilidade e demanda de água, esse mesmo plano estabeleceu como meta para a região reduzir em 28% a demanda total de água até 2027. “Por isso essa semana não trata apenas de eventos simplesmente comemorativos, e sim de ações com cunho cultural e como uma forma de fazer com que as pessoas pensem no seu consumo”, completa o presidente.
Diante dessa realidade, a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, ressalta que o momento precisa ser focado na preocupação com a água, tanto em sua disponibilidade, quanto na qualidade.
“Já existem conflitos na região por conta dos recursos hídricos e essa conclusão do Plano Estadual está, cada vez mais, reforçando que nossa bacia é a pior do Estado já em 2019. Nós não temos água para abastecer todo mundo em um momento de estiagem, nem água em qualidade para todos os tipos de abastecimento necessários. Assim, chegamos a um ponto em que as ações do ser humano precisam ser repensadas”, argumenta Michele.
A região com situação mais crítica de Santa Catarina abrange 29 municípios das Bacias Hidrográficas dos Rios Araranguá, Urussanga e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Jaguaruna, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova Veneza, Passo de Torres, Pedras Grandes, Praia Grande, Sangão, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Siderópolis, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso, Treze de Maio, Turvo e Urussanga.

Ações saem do papel com
atuação do Comitê Araranguá

Com objetivo de contribuir com a preservação e promover uma gestão eficiente da água disponível, o Comitê Araranguá tem atuado em ações efetivas, que visam resultados positivos a médio e longo prazo. Nesta Semana da Água, uma série de atividades acontecerão em diferentes municípios do Sul catarinense, com realização ou apoio do Comitê.
Na próxima quarta-feira, 20, uma palestra será realizada para os alunos da Escola de Educação Básica Abílio César Borges, de Nova Veneza, a partir das 9h30min, tendo como tema a atuação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá, com distribuição de material educativo.
Já na quinta-feira, 21, o Comitê realiza sua 52ª Assembleia Geral Ordinária, com início às 13h30min, na sede da Epagri, em Araranguá.
Por fim, na sexta-feira, 22, quando se celebra o Dia Mundial da Água, acontece no período da manhã a 2ª edição do “Redescobrindo a Bacia do Rio Araranguá”, para autoridades e imprensa da região, com passeios de barco até o ponto de encontro entre os Rios Itoupava e Mãe Luzia.
No mesmo dia, mas em Criciúma, o Comitê apoiará ações educativas com escolas, que serão realizadas pelo Laboratório de Geociências e Gestão de Recursos Hídricos (LabGeoRH) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) na Praça Nereu Ramos, das 13h30min às 18h.

Francine Ferreira | Foto: Willians Biehl

terça-feira, 12 de março de 2019

Reunião debate parcerias de educação ambiental para alunos e professores

Comitês Araranguá e Urussanga levaram propostas à Gerência Regional de Educação de Criciúma.


Os Comitês das Bacias dos Rios Araranguá e Urussanga iniciaram o mês de março com a busca por parcerias com a Gerência Regional de Educação (Gered) de Criciúma, visando o fortalecimento das ações de educação ambiental nas escolas e o desenvolvimento de projetos futuros envolvendo, inclusive, a capacitação de professores.
De acordo com a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, o objetivo é trabalhar tanto com ações voltadas à educação de alunos, quanto na formação de multiplicadores ambientais. “Em que a ideia é trabalhar com os professores, para que eles possam replicar e serem sensibilizados sobre a necessidade de ações voltadas à preservação da água”, completa.
No primeiro encontro realizado neste mês, representando a Gered Criciúma, participaram a supervisora de gestão escolar Kelly Cristina Fernandes e a consultora educacional Dulcinéia Nazario Fernandes. "A educação ambiental apresenta-se como uma metodologia eficiente, pois possui interfaces voltadas ao desenvolvimento da cidadania e de novas formas de abordagem com relação à sociedade e sua interferência na natureza", argumenta a técnica de recursos hídricos da AGUAR à disposição do Comitê Urussanga, Rose Adami.
Nesse âmbito, Michele ainda destaca que a articulação do Comitê Araranguá com o setor de educação é uma das ações já elencadas no Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, no ano de 2015.
“Ao longo do estabelecimento dessas parcerias e ações, bem como das capacitações que serão desenvolvidas ao longo do ano de 2019, pretendemos buscar a consolidação de algumas ações que foram definidas em nosso Plano de Recursos Hídricos. Elas são prioritárias, de médio e longo prazo e, aos poucos, estão saindo do papel”, finaliza a engenheira ambiental.

Francine Ferreira