quinta-feira, 30 de maio de 2019

Aprendizado e troca de experiências no I Encontro das Entidades Executivas de Santa Catarina

Equipe técnica mínima da AGUAR e Secretaria Executiva dos Comitês Araranguá e Urussanga participaram do evento, realizado em Florianópolis.


Em dois dias de muito aprendizado e esclarecimento de dúvidas, a equipe técnica mínima da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR), juntamente com as Secretarias Executivas dos Comitês das Bacias dos Rios Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e Urusanga, participou do I Encontro das Entidades Executivas de Santa Catarina. O evento foi realizado nesta terça, 28, e quarta-feira, 29, no Centro de Treinamento da Epagri, em Florianópolis.
Além da troca de experiências, o encontro teve como objetivo capacitar os técnicos e coordenadores das Entidades Executivas, além dos secretários dos Comitês de Bacias Hidrográficas, para o bom funcionamento das entidades e dos Comitês. Na oportunidade, seis Entidades Executivas apresentaram as suas experiências.
Representando a AGUAR, estiveram presentes a coordenadora Cenilda Maria Mazzucco, as técnicas Michele Pereira da Silva e Rose Maria Adami e a técnica administrativa Sandra Cristiano, acompanhadas da secretária Executiva do Comitê Araranguá, professora Yasmine de Moura da Cunha, e do representante da Epagri indicado para assumir a secretaria do Comitê Urussanga!, Fernando Damian Preve Filho.
Para a diretora de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Jaqueline Isabel de Souza, este primeiro evento das Entidades Executivas foi seu primeiro contato com o trabalho e um momento de exposição dos gargalos, pontos fortes e metas executadas.
“Percebemos que como foi um processo inovador no Estado, que teve algumas peculiaridades, mas um trabalho que avalio como fundamental para que os Comitês de Bacias consigam desempenhar suas funções de forma mais ativa. Ao longo do processo terão várias melhorias, mas de uma forma geral as Entidades Executivas estão cumprindo seu papel com muita efetividade” argumentou a diretora.
De acordo com Jaqueline, a atuação das entidades reflete nos Comitês de uma forma muito propositiva, de continuidade. “Ela tem o papel de braço direito dos Comitês, faz com que esse trabalho em conjunto seja algo que melhore a gestão de recursos hídricos. Esse modelo inovador de Entidades Executivas fazendo o papel burocrático é um modelo a ser melhorado, mas que atende muito as expectativas que temos hoje”, completou.
O evento contou com a participação de técnicos do Estado que passaram orientações sobre prestação de contas técnicas e financeiras, as diretrizes para o trabalho das entidades executivas e sobre o Procomites. “Aprendemos muito, inclusive com a troca de experiência entre as Entidades Executivas. O treinamento foi muito válido e nos dará mais segurança para o prosseguimento dos trabalhos, prestando apoio aos Comitês”, destacou a coordenadora da AGUAR.
Por fim, a secretária Executiva do Comitê Araranguá também avaliou que os relatos de experiências das entidades foram enriquecedores. “Pois apontaram que as dificuldades vivenciadas pela AGUAR são também vivenciadas por outras entidades. E surgiu a proposta de novos encontros para troca de experiências das entidades executivas”, finalizou Yasmine.

Francine Ferreira

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Equipe técnica da AGUAR participará do I Encontro das Entidades Executivas de SC

Reunião acontece nas próximas terça, 28, e quarta-feira, 29, em Florianópolis.

A equipe técnica mínima da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR), composta pela coordenadora, técnicas e agente administrativa, juntamente com a secretária Executiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, professora Yasmine de Moura da Cunha, participará do I Encontro das Entidades Executivas de Santa Catarina. A reunião acontece nas próximas terça, 28, e quarta-feira, 29, no Centro de Treinamento da Epagri, em Florianópolis.
Conforme enaltecido pela equipe de fortalecimento dos Comitês da Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, o evento é de extrema importância para o cumprimento dos Termos de Colaboração e o bom funcionamento das Entidades Executivas.
Na ocasião, como Entidade Executiva dos Comitês da Bacias dos Rios Araranguá e Urussanga, a AGUAR apresentará as atividades que vem sendo desenvolvidas ao longo da parceria.
Entre os assuntos em pauta, estarão:

  • O que se espera das parcerias entre Comitês de Bacia, Entidades Executivas e Órgão Gestor;
  • Relato das experiências das Entidades Executivas durante a vigência da parceria;
  • Instrumentos para o repasse voluntário de recursos financeiros: conceitos, tramitações e efetivação dos repasses;
  • Prestação de contas;
  • Apresentação da Experiência da Fundação Piava como Entidade;
  • Resolução CERH 19/2017 e Resolução CERH 20/2018;
  • Sistemática de Trabalho das Entidades Executivas: Identificação dos fluxos de processo;
  • Programa PROCOMITÊS;
  • Sistema GAX/GVE/NEO Facilidades.

Francine Ferreira

terça-feira, 14 de maio de 2019

Comitê Araranguá reforça chamado por mais participação das entidades membro

Instituições com muitas faltas consecutivas em ações programadas serão notificadas

Para que as ações de preservação da água no Sul catarinense possam realmente sair do papel, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba precisa da participação efetiva de suas entidades membro. No entanto, ao menos 13 instituições que atualmente fazem parte do grupo não tem participado das ações anuais programadas, o que motiva um reforço no chamado por mais envolvimento.
Essa cobrança se dará, a partir dessa semana, por meio do envio de ofícios e notificações às entidades que têm faltas nas últimas três assembleias realizadas pelo Comitê, o que corresponde a uma não participação, ao menos, desde a metade do ano passado. Em alguns casos, de acordo com o presidente Luiz Leme, há situações de membros que não se fazem presentes há mais de dois anos.
“O Comitê Araranguá é formado por 45 entidades e com a ampliação da área de abrangência atingimos 22 municípios. Só que temos enfrentado uma certa dificuldade de fazer com que as entidades reconheçam seu papel e participem das nossas atividades. Por isso, estamos enviando ofícios, buscando um retorno desses membros, para que eles passem a participar ou abram mão da vaga, possibilitando uma substituição por representantes que realmente tenham interesse em contribuir”, explica Leme.

Maior dificuldade é 
com a sociedade civil
Dentre os setores que tem participação prevista no Comitê, o que mais tem registrado faltas são os representantes da sociedade civil organizada. “Como eles não utilizam a água no processo produtivo, acabam não reconhecendo a importância de fazer parte dos debates. Só que essas entidades precisam entender a necessidade do processo de gestão, uma vez que representam a população em geral e, por isso, devem participar, já que em um momento de crise e estiagem, por mais que o abastecimento humano seja prioritário, há chances de até mesmo as pessoas serem afetadas”, argumenta a assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
O Plano da Bacia do Rio Araranguá elencou 32 ações a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo, para uma gestão mais eficiente nos recursos hídricos no Sul catarinense. “Precisamos tirar esse planejamento do papel, para que no futuro se possa ter água em quantidade para atender todas as demandas, tanto da agricultura, quanto da indústria e abastecimento humano; como também com a qualidade necessária. Para tanto, as entidades têm que se envolver na tomada de decisões”, finaliza o presidente.
Atualmente, a Bacia do Rio Araranguá é a mais crítica de toda Santa Catarina no que diz respeito à quantidade e qualidade de água disponível, segundo o que identificou o Plano Estadual de Recursos hídricos em 2018.

Francine Ferreira

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Comitê Araranguá levará ações de preservação para mais municípios do Sul

Semana do Meio Ambiente terá atividades em diferentes cidades da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba


Já planejando as ações da Semana do Meio Ambiente, a ser realizada no início de junho, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba definiu que levará ações de alerta em busca da preservação das águas para diferentes municípios do Sul do Estado, além dos que habitualmente já são palco das atividades. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 9, durante reunião realizada com membros da Comissão Consultiva.
Como no caso de Jacinto Machado e Morro Grande, por exemplo, que ficam mais ao sul da Bacia do Rio Araranguá e são mais próximos das nascentes; e Sombrio, que está na Bacia do Rio Mampituba e receberá ações de educação ambiental e doação de mudas.
Além destas, Araranguá, Nova Veneza e Criciúma também contarão com atividades na Semana do Meio Ambiente. “A ideia para este ano é trabalhar buscando essa aproximação, uma vez que, às vezes, não conseguimos desenvolver tantas ações simultâneas”, explica o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
De acordo com a assessora técnica e engenheira ambiental, Michele Pereira da Silva, a ideia é fazer com que as pessoas reconheçam cada vez mais a importância do processo de gestão da água, para que o Comitê se fortaleça. “O reconhecimento é importante, visto que em momentos de conflito ou crise pelo uso da água, somos os primeiros responsáveis.  Esse envolvimento da comunidade nos dará maior visibilidade, representatividade e força”, completa.
Neste âmbito, o presidente reforça que as ações serão realizadas em um momento em que as entidades precisam reconhecer seus respectivos papéis como tomadores de decisão em cada município. “O envolvimento dos atores estratégicos é fundamental para que o Comitê possa ter a sua tomada de decisão efetiva”, finaliza.

Francine Ferreira



quarta-feira, 8 de maio de 2019

Comissão Consultiva se reúne para 84ª Reunião Ordinária

Encontro acontecerá nesta quinta-feira, 9, a partir das 9h em Araranguá.

Todos os membros representantes da Comissão Consultiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba deverão participar da 84ª Reunião Ordinária, a ser realizada nesta quinta-feira, 9. O encontro acontecerá a partir das 9h, na sede do Comitê, em anexo ao Cetrar/Epagri de Araranguá.
De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, entrarão em pauta os seguintes assuntos:
  • Ata da 83º Reunião Ordinária da Comissão Consultiva;
  • Situação da Entidade Executiva;
  • Relatório do Dia Mundial da Água;
  • Planejamento das Ações Semana do Meio Ambiente;
  • Encontro Nacional de Comitês de Bacias – ENCOB;
  • Demais assuntos gerais.

Francine Ferreira

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Para as crianças, ensinamentos sobre a importância de preservar

Turmas da Escola Municipal Professora Jaira Vieira Borges, em Balneário Arroio do Silva, receberam palestras do Comitê Araranguá


Levar às crianças, no âmbito escolar, ensinamentos sobre a importância de preservação dos recursos naturais, com foco na economia de água e no devido cuidado com a destinação correta do lixo. Em linhas gerais, esse foi o objetivo de palestras proferidas pelo Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, aos estudantes de duas turmas da Escola Municipal Professora Jaira Vieira Borges, em Balneário Arroio do Silva.
Para o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, é de muito relevante manter contato com as crianças que, diferentemente dos adultos que já estão dentro do processo, precisam e podem ser melhor instruídas quanto à forma correta de viver em harmonia com a natureza. “Os pequenos têm bastante vontade de aprender, gostam de conversar e trocar experiências. É gratificante trabalhar com eles e, em diversos casos, acabamos aprendendo mais do que ensinamos. No caso desta semana, percebemos que os alunos captaram o recado sobre a necessidade de economizar agua, preservar e cuidar do lixo”, completa Leme.
As palestras fazem parte de um projeto criado pela Administração Municipal de Balneário Arroio do Silva, após solicitação do Ministério Público, para tentar mudar uma realidade de inúmeras denúncias de queimadas, descartes incorretos de lixo e crimes ambientais que vinham sendo registrados na localidade de Praia da Caçamba.
“Foi uma medida imposta para atuarmos na conscientização e reabilitação da comunidade sobre a importância do meio ambiente. Por meio dessas palestras, queremos promover um melhoramento da área e, para tanto, o papel do Comitê é de extrema importância, uma vez que conhecemos o histórico do Rio Araranguá e da poluição que ele sofreu”, explica a secretária de Turismo, Meio Ambiente, Pesca e Agricultura de Balneário Arroio do Silva, Helen Becker.

Plano de Bacias 
saindo do papel

A ideia de se trabalhar educação ambiental, de acordo com a assessora técnica e engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, faz parte de uma das ações do Plano de Bacias do Comitê Araranguá, voltada para a integração das atividades com os sistemas de educação.
“O Comitê reconhece a importância da educação ambiental e do envolvimento da sociedade no processo de gestão. Precisamos estabelecer e fomentar cada vez mais esse tipo de construção do saber, bem como a consciência sobre preservação, já que as crianças serão os gestores dos nossos recursos naturais no futuro”, ressalta.
Na oportunidade, além de uma apresentação sobre as funções e trabalho do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, foram entregues materiais educativos aos alunos.

O aprendizado 
colhido na prática
Em paralelo às palestras, a Escola Municipal Professora Jaira Vieira Borges também desenvolveu uma horta, com 16 canteiros, para exemplificar aos estudantes, na prática, como deve ser o cuidado com aquele determinado ambiente da natureza.
Segundo o diretor de Agricultura e Pesca de Balneário Arroio do Silva, Guilherme Pereira de Oliveira, a ação também visa conscientizar os pequenos a respeito do plantio sem agrotóxicos e da importância de comer alimentos mais saudáveis. “Criando a consciência de que a natureza é algo que precisa ser preservado e de que a agua é o bem mais precioso que temos no mundo”, finaliza.
Francine Ferreira