sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Dia da Árvore: o verde que é garantia de futuro também para as águas

Preservação integrada de todos os setores do meio ambiente é a chave para a conquista da sustentabilidade no futuro.


O Dia da Árvore, celebrado neste sábado, 21, chega com a missão de fazer a sociedade refletir, mais uma vez, quanto às ações que vem sendo realizadas para garantir a sustentabilidade de todas as espécies para o futuro. Neste cenário, torna-se importante voltar a destacar que a preservação de um setor do meio ambiente está diretamente ligada à preservação de todos os demais setores, já que os trabalhos precisam estar integrados para resultarem em efeitos realmente positivos e gerarem a verdadeira mudança que o planeta necessita.
De acordo com a estimativa do Serviço Florestal Brasileiro, o país possui 58% do seu território coberto por florestas naturais e plantadas, sendo a segunda maior área de florestas do mundo, atrás apenas da Rússia. Além disso, o Inventário Florestal Nacional aponta que Santa Catarina, localizada totalmente na Mata Atlântica, detém o maior percentual de remanescente do bioma, com três milhões de hectares de florestas, o equivalente a 32% do território do estado.
Diante da existência de tamanho bem para toda a sociedade, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba reforça que as pessoas precisam agir de forma correta para manter e, sempre que possível, aumentar essa disponibilidade florestal, uma vez que, entre tantos outros benefícios, a manutenção das árvores também garante a disponibilidade de água e a consequente segurança hídrica de determinada região.
“A vegetação contribui para a manutenção da qualidade das águas, filtrando diversos sedimentos e outros poluentes, evitando o assoreamento dos rios, ajudando a manter a temperatura e a concentração do oxigênio dissolvido, reduzindo a sensação térmica, diminuindo a poluição sonora, servindo de barreira contra os ventos, sendo habitat para a a flora e a fauna, fazendo a captação do gás carbônico e liberando oxigênio”, exemplifica o vice-presidente do Comitê Araranguá, Sérgio Marini.
Um outro benefício proporcionado pelas árvores, conforme a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, é que suas raízes facilitam o processo de infiltração de água no solo, e dependendo do tipo, diminuem o escoamento superficial da água, fazendo com que ela tenha menos velocidade e, consequentemente, diminuindo a possibilidade de erosão e outros problemas relacionados.
“E alguns tipos de vegetação também trabalham o processo de fitorremediação, em que a planta vai, aos poucos, removendo contaminantes orgânicos da água em que está inserida. Por isso a importância de se existirem as matas ciliares, que protegem imensamente os rios”, completa Michele.
Com isso, as árvores devem estar presentes nos arredores de nascentes, matas ciliares e nas áreas de preservação permanente, uma vez que atuam diretamente na proteção da biodiversidade. “Enfim, elas têm a mesma importância da nossa existência, porque, com toda certeza, se não tivéssemos árvores, não teríamos água ou até mesmo a vida. Por isso, acredito que a recuperação e o adensamento dessas áreas devem ser estimulados, com o plantio de novas mudas de árvores”, acrescenta o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
Por conta de tal importância, se fortalece também o apelo por menos desmatamento, uma vez que a ação é a causa de aproximadamente 20% das emissões de gases do efeito estufa no mundo, segundo relatório divulgado em 2018 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O mesmo estudo também determinou que, de 1990 e 2015, a área da Terra coberta por florestas caiu de 31,6% para 30,6%; e que o desmatamento é a segunda maior causa das mudanças climáticas, ficando atrás apenas da queima de combustíveis fósseis. Tamanha preocupação com a situação fez a Assembleia Geral da ONU estabelecer, no início deste ano, a Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas, a ser trabalhada de 2021 a 2030, com objetivo de ser mais um impulso aos esforços para o plantio de árvores.

Há dez anos
recuperando matas
Como contribuição, principalmente para a recomposição das matas ciliares, o projeto Ingabiroba existe há dez anos na região. Nascida em 2009 nos municípios de Nova Veneza e Forquilhinha, a ação é uma parceria do Comitê Araranguá, Associação de Drenagem e Irrigação Santo Isidoro (ADISI), Epagri e fundações de meio ambiente e secretarias de educação dos municípios.
Desde seu início, o projeto já realizou ao menos 40 oficinais de plantio em seis municípios do Sul catarinense e plantou mais de 17 mil mudas de árvores em aproximadamente 130 mil metros quadrados, o equivalente a 13 hectares de áreas reflorestadas.
“São resultados que nos trazem bastante alegria, principalmente porque a demanda tem aumentado cada vez mais. Hoje, os produtores rurais e interessados em fazer parte já efetuam o plantio por conta própria, o que significa que temos conseguido incutir a conscientização em suas mentes. Nos próximos anos, nosso objetivo é estender o projeto para todos os outros municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá”, finaliza o vice-presidente do Comitê.
Em celebração ao Dia da Árvore, estão sendo distribuídas 1,5 mil mudas para moradores dos entornos do Rio Araranguá, além de instituições de ensino e produtores de arroz de diversos municípios em toda a região.

Francine Ferreira

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Câmara técnica contribuirá no planejamento estratégico do Comitê Araranguá

Grupo foi formado na tarde desta quinta-feira, 19, em Assembleia Extraordinária.


Os membros do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba formaram uma câmara técnica para contribuir com o planejamento estratégico do órgão. A ação foi definida em Assembleia Extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira, 19, no Centro de Treinamentos da Epagri, em Araranguá.
Conforme o presidente do Comitê, Luiz Leme, a câmara técnica foi criada com objetivo de fortalecer o Comitê Araranguá frente ao processo de gestão de recursos hídricos. “E para buscar estratégias para a implantação efetiva das ações do Plano de Recursos Hídricos”, completa.
O grupo será integrado por membros representantes do poder público, sociedade civil e usuários de água, como uma maneira de proporcionar maior representatividade a todos os envolvidos nesse momento importante do processo. “Nosso Plano de Recursos Hídricos elencou 32 metas, sendo 12 prioritárias. Com esta câmara técnica, o planejamento estratégico irá apontar os procedimentos necessários para executar tais ações, de forma a suprir a demanda crescente da bacia”, acrescenta a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Além do planejamento estratégico, entraram em debate durante a Assembleia Extraordinária desta quinta-feira, outros importantes assuntos envolvendo o Comitê, tais como: o plano de monitoramento quali-quantitativo das Bacias dos Rios Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba; e o relato da situação da Outorga pelo Uso da Água na área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá.

Francine Ferreira




quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Sul de SC receberá 1,5 mil mudas pelo Dia da Árvore

Ação deverá abranger municípios da Região Carbonífera e do Extremo Sul catarinense.

Em celebração ao Dia da Árvore, lembrado no próximo sábado, 21, o projeto Ingabiroba deverá distribuir 1,5 mil mudas por diversos municípios da Região Carbonífera e do Extremo Sul catarinense, como Nova Veneza, Forquilhinha, Meleiro, Araranguá e Jacinto Machado. A entrega se dará em escolas e centros de educação infantil, bem como diretamente para produtores de arroz.
Inclusive, já foi iniciada nesta quarta-feira, 18, em Nova Veneza, para a Escola Municipal Ítalo Amboni, do Bairro Rio Cedro Médio, e o Centro de Educação Infantil Antônio de Césaro Cavaler, no Distrito de São Bento Baixo. Também já receberam mudas, rizicultores de Nova Veneza e Forquilhinha.
Existente há dez, anos, o projeto Ingabiroba é uma parceria do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Associação de Drenagem e Irrigação Santo Isidoro (ADISI), Epagri e fundações de meio ambiente e secretarias de educação dos municípios. Desde seu início, já realizou ao menos 40 oficinais de plantio em seis municípios do Sul catarinense e plantou mais de 17 mil mudas de árvores em aproximadamente 130 mil metros quadrados, o equivalente a 13 hectares de áreas reflorestadas.
“Este Dia da Árvore marca a importância delas para a preservação do meio ambiente, principalmente dos nossos mananciais”, destaca o vice-presidente do Comitê, Sérgio Marini.

Francine Ferreira


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Comitê Araranguá convoca membros para XV Assembleia Extraordinária

Encontro acontecerá na próxima quinta-feira, 19.

Visando debater assuntos pendentes que precisam de encaminhamentos ainda neste mês de setembro, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realiza sua XV Assembleia Extraordinária nesta semana. Portanto, todos os membros estão convocados a participar da reunião, que acontecerá na próxima quinta-feira, 19.
O encontro será realizado no Centro de Treinamentos (CETRAR) da Epagri, em Araranguá, com primeira chamada às 13h30min e segunda chamada às 14h, bem como previsão de término para as 17h.
De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, entre os assuntos a serem debatidos, entrarão em pauta as seguintes questões:
  • Aprovação da Ata da 53ª Assembleia Ordinária;
  • Aprovação do planejamento estratégico do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba;
  • Aprovação de projetos
  • Plano de Monitoramento quali-quantitativo das Bacias dos Rios Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba;
  • Relato da situação da Outorga pelo Uso da Água na área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá.

Francine Ferreira

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

AGUAR presta contas em reunião de fiscalização com técnicos da SDE

Encontro aconteceu na tarde dessa quinta-feira, 12, na sede da Entidade Executiva.


A equipe técnica e presidência da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR), juntamente com membros das diretorias dos Comitês das Bacias do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e do Rio Urussanga, reuniu-se na tarde dessa quinta-feira, 12, para mais uma reunião de fiscalização da Entidade Executiva, com representantes do setor de Gestão de Parcerias da Diretoria de Recursos Hídricos (DRHI) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE).
Na oportunidade, foram apresentados os resultados dos indicadores previstos no Edital de Chamamento Público nº 0001/2017 e no Termo de Colaboração nº 001/2018; a situação quanto ao gasto do recurso repassado (quanto foi gasto, quanto ainda há para se gastar, onde e em quais naturezas de despesa o recurso foi aplicado); os planos de trabalho e de comunicação, com o que foi realizado e o que falta realizar; e os bens adquiridos como material permanente.
Para o presidente da AGUAR, Antônio Porto, a reunião foi bastante produtiva, com acompanhamento dos técnicos, esclarecimentos e orientações de alguns ajustes que precisam ser feitos, referente ao relatório de prestação de contas e a execução do plano de ações da primeira parte da parceria entre a Entidade Executiva e o Governo do Estado. “A princípio, tivemos uma boa avaliação pelos técnicos, o que significa que o trabalho está sendo realizado de forma correta, com cumprimento das metas estabelecidas para o período”, completa.
Representando o Governo do Estado, participaram o técnico da DRHI na ação de fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, César Rodolfo Seibt; e o engenheiro da DRHI, Tiago Zanatta. “O que nos foi mostrado demonstra que a equipe está cumprindo as metas na medida do possível e que os resultados têm aparecido de forma satisfatória”, finaliza Zanatta.

Francine Ferreira


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A água que você não vê: consumo do recurso é muito maior do que as pessoas imaginam

Em períodos de estiagem, conceitos de “Água Virtual” e “Pegada Hídrica” reforçam a necessidade de mais conscientização da sociedade.


Estamos acostumados a quantificar o consumo de água pela quantidade do líquido que sai das torneiras para suprir as necessidades diárias de cada pessoa ou de determinado trabalho. No entanto, o uso desse recurso tão necessário vai muito além disso, se fazendo presente de forma considerável no processo produtivo de diversos itens da rotina de todo ser-humano, sem que muita gente perceba.
Conforme dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento, do Ministério das Cidades, cada brasileiro consome de forma direta, em média, 154 litros de água por dia, sendo 44 litros a mais do que os 110 litros ao dia que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessário para uma pessoa. Isso, sem contar todo o líquido que não é visto, mas que foi utilizado para produzir os demais produtos consumidos ao longo dos dias.
Neste sentido, surgem os conceitos de “Água Virtual” e “Pegada Hídrica”, reforçando a necessidade de mais conscientização e economia diante da possibilidade de escassez. A primeira expressão foi utilizada inicialmente em 1993, pelo pesquisador inglês John Anthony Allan, e é caracterizada pela quantidade de recursos hídricos utilizados em toda a cadeia de produção de um determinado bem.
Seguindo na mesma linha, em 2002, o pesquisador Arjen Hoekstra, da Universidade de Twente, na Holanda, introduziu o termo “Pegada Hídrica”, que leva em consideração o uso da água de forma direta e indireta, tanto do consumidor quanto do produtor. Entram no cálculo do indicador, a soma dos volumes de água doce consumidos e/ou poluídos ao longo da cadeia produtiva do determinado produto ou serviço.
De acordo com a organização internacional Water Footprint, por exemplo, um quilo de carne bovina exige, em média, 15 mil litros de água, dependendo do tipo de sistema de produção e da composição e origem da alimentação do gado.

O apelo é 
para todos
Diante deste cenário e por conta de todos os problemas de estiagem evidenciados em regiões cada vez mais próximas do Sul catarinense nos últimos meses, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba reforça o apelo pela conscientização e consequente redução no consumo da população, de forma geral e em todos os setores.
“Uma associação de irrigantes, o setor de mineração e as indústrias, que pagam pela água que entra em seu sistema produtivo, conseguem ter uma percepção maior da importância do recurso. Porém, essa discussão sobre a ‘Água Virtual’ se torna cada vez mais necessária, na medida em que as pessoas não conseguem ter a percepção clara de que a água é utilizada em praticamente tudo o que é consumido e utilizado no dia-a-dia”, argumenta o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
Uma das necessidades mais evidentes do ser-humano atualmente, a energia elétrica precisa da água para ser gerada. “Além das hidrelétricas, até mesmo as termelétricas usam o líquido. Na questão do resfriamento das caldeiras ou para o carvão mineral, que exige água em seu processo de extração”, completa a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Na alimentação, segundo a assessora técnica, tudo o que é consumido também precisa de recursos hídricos para o cultivo, como no caso dos vegetais, saladas, frutas, carnes e sementes. “E no vestuário, ainda que muitos tecidos sejam sintéticos, em algum momento do processo produtivo o líquido foi empregado”, acrescenta Leme.

Agir, antes 
de faltar
Por fim, de acordo com o novo relatório do Programa Conjunto de Monitoramento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em junho deste ano, atualmente, uma em cada três pessoas no mundo já não tem acesso a água potável.
 “Com tudo isso, queremos fazer com que as pessoas pensem um pouco fora da sua realidade imediata e parem de acreditar que, por usarem a água apenas para o consumo próprio, estarão totalmente protegidos em situações de escassez. A partir do momento em que termos uma crise grande de estiagem ou um processo de falta de água efetivo, toda a sociedade vai sofrer, seja em maior ou menor grau, nas casas ou estabelecimentos comerciais e industriais. A discussão é necessária e precisa ser repercutida de imediato, antes que realmente passemos a sofrer com isso”, finaliza a engenheira ambiental.

Francine Ferreira

Membros aprovam mudança de endereço da AGUAR

Assembleia Geral Extraordinária foi realizada na tarde dessa terça-feira, 10, em Nova Veneza.


Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde dessa terça-feira, 10, em Nova Veneza, os membros da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) aprovaram a mudança de endereço da Entidade Executiva dos Comitês das Bacias do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e do Rio Urussanga.
Conforme a coordenadora da AGUAR, Cenilda Mazzucco, houve necessidade de alteração do endereço em virtude da mudança do trajeto da BR-101. “Com isso, a sede da AGUAR passou a estar localizada na Rua Marcos João Patrício, Bairro Barranca, em Araranguá. Em toda a documentação constava o endereço antigo, por isso precisamos mudar”, completa.
Com a aprovação por unanimidade, ainda de acordo com a coordenadora, caberá ao contador da associação providenciar a alteração no Estatuto, registro no cartório e mudança nos demais órgãos. “Destacamos aos participantes, também, a importância e a necessidade do fortalecimento do quadro de membros da entidade, para que ela possa trabalhar melhor ainda no fortalecimento dos Comitês”, acrescenta.
Além disso, segundo destacou o presidente da AGUAR, Antônio Porto, foi levado ao conhecimento dos membros presentes que a Entidade possui uma conta própria, que pode receber doações e subvenções, para custear outras despesas que não podem ser pagas com recursos destinados ao plano de ações de execução dos Comitês. “De forma geral, foi uma assembleia bem proveitosa, com diversos esclarecimentos sobre a nossa prestação de contas”, finaliza.
Francine Ferreira




sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Sinquisul reforça importância da participação no Comitê Araranguá

Sindicato das Indústrias Químicas do Sul Catarinense recebeu apresentação sobre o trabalho realizado na gestão das águas da região.

Visando reforçar a importância da participação dos seus membros nos encontros, eventos e ações realizadas no decorrer dos meses e anos, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba foi apresentado a diversos membros do Sindicato das Indústrias Químicas do Sul Catarinense (Sinquisul). O encontro aconteceu no último dia 19 de agosto, nas dependências do sindicato.
Na oportunidade, a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, abordou tópicos como relevância da participação dos usuários de água no processo de gestão. “E como é importante contarmos com o envolvimento da indústria química, uma vez que, dependendo do tipo de produto, cada empresa utiliza uma grande quantidade de água, que se torna um material primordial para o desenvolvimento da atividade econômica”, completa.
Para o empresário Andrés Raimundo Federico Pesserl, presidente do Sinquisul, a apresentação destacou que o Comitê Araranguá é muito bem organizado e conduzido. “Com bastante informações, acreditamos que tem condições de representar muito bem o seu papel dentro dessa missão de preservar a água, as suas nascentes e sua disponibilidade. Com o encontro, ficou entendido também, que deve haver uma mobilização geral e um acompanhamento, inclusive do Sinquisul, para uma questão tão importante quanto essa. Todos estão de parabéns pelo trabalho que vem sendo realizado”, reconhece.
Dentre os questionamentos feitos, estiveram questões como a área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e as ações que já estão sendo desenvolvidas pelo Comitê no processo de gestão e preservação da água. “Nosso Plano de Recursos Hídricos foi entregue ao presidente do Sinquisul, além de diversos outros folders, para que todos pudessem ter uma noção do que é o Comitê e de qual a função do sindicato, que está presente como um articulador das entidades”, acrescenta Michele.
Por fim, de acordo com a assessora técnica, os presentes ficaram bem interessados e compreenderam a importância e relevância de participarem das reuniões. “As pessoas e entidades estão reconhecendo o papel do Comitê como mediador e articulador, um verdadeiro gestor dos recursos hídricos do Sul catarinense. Esse é nosso principal foco, para fortalecer esse trabalho cada dia mais”, finaliza a engenheira ambiental.

O Sinquisul
Fundado em 27 de julho de 2000, o Sindicato das Indústrias Químicas do Sul Catarinense (Sinquisul) possui sua sede física na cidade de Criciúma, localizado na Rua Ernesto Bianchini Góes, nº 91, sala 202, do Edifício Centro Empresarial.
Além disso, sua base territorial abrange os municípios de: Criciúma, Araranguá, Armazém, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Cocal do Sul, Ermo, Forquilhinha, Grão-Pará, Gravatal, Imbituba, Içara, Imaruí, Jacinto Machado, Jaguaruna, Laguna, Lauro Muller, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova Veneza, Orleans, Passo de Torres, Pedras Grande, Praia Grande, Rio Fortuna, São João do Sul, São Ludgero, Santa Rosa de Lima, Santa Rosa do Sul Sangão, São Martinho, Sombrio, Siderópolis, Treviso, Timbé do Sul, Treze de Maio, Tubarão, Turvo e Urussanga.

Francine Ferreira




quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Técnicos são capacitados em sistemas de informações e geoprocessamento

Momento de aprendizado aconteceu no fim do último mês, em Itajaí.

Representantes do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participaram, nos últimos dias 27 e 28 de agosto, de uma capacitação realizada pela Gerência de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) em Itajaí.
O encontro, que abordou o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos e o software de geoprocessamento QGIS, era voltado para técnicos de entidades executivas e demais membros dos Comitês de Bacias Hidrográficas de Santa Catarina. Pelo Comitê Araranguá, estiveram presentes a assessora técnica e engenheira ambiental, Michele Pereira da Silva; o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave), Juliano Dal Molin; e a técnica da Casan, Raquel Martins.
Na oportunidade, os ensinamentos foram explanados pelo gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da SDE, MSc. geógrafo Vinicius Constante.
“A capacitação aconteceu com intuito de capacitar técnicos e membros dos Comitês do Estado na utilização da ferramenta de geoprocessamento, para instrumentalizar os profissionais com a utilização do levantamento aerofotogramétrico e outros materiais, que tornam possível a elaboração de mapeamentos e a visualização de informações e ações que ocorrem nas bacias”, argumenta a assessora técnica do Comitê Araranguá.

Francine Ferreira

Comissão Consultiva discute planejamento estratégico para o Comitê Araranguá

Potencialidades a manter e fragilidades a melhorar entraram em debate durante reunião realizada nesta terça-feira, 3.


O que há de bom e precisa ser mantido, e o que ainda é frágil e precisa melhorar. Entre outros pontos de um planejamento estratégico, essa foi a principal pauta debatida durante reunião da Comissão Consultiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. O encontro foi realizado na tarde desta terça-feira, 3, na sede da Epagri, em Araranguá.
Em 2020, o Plano de Recursos Hídricos do Comitê Araranguá completará cinco anos e, por isso, a diretoria decidiu organizar um planejamento estratégico, visando, efetivamente, tirar do papel as ações elencadas como metas no estudo.
Conforme a assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, a ideia foi iniciar a identificação de potencialidades e as fragilidades, problemas e ameaças do processo de gestão das águas. “Para entendermos o motivo de não estar ocorrendo em sua totalidade, ao considerarmos a execução das ações do plano e a visibilidade do comitê”, completa.
O planejamento tem como objetivo, de forma geral, atingir os objetivos traçados no Plano de Recursos Hídricos, fortalecendo o processo de integração dos diversos atores estratégicos e a comunidade, ao possibilitar o envolvimento das entidades no processo de gestão.
“Ao reconhecer essas fragilidades, poderemos buscar soluções eficientes e direcionar as ações que desenvolveremos no próximo ano de execução do termo de colaboração com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável”, acrescenta o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.

Proposta 
do Iparque
Na mesma reunião, os engenheiros ambientais do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Sérgio Luciano Galatto e Bruna Borsatto Lima, apresentaram a proposta de criação de uma rede de monitoramento de água na Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba.
“O Comitê nos procurou em maio, solicitando apoio para montar um plano de trabalho visando auxiliar na descoberta de causas para a mortandade de peixes nos estuários do Rio Araranguá. Em um segundo momento, vamos incorporar um diagnóstico das fontes de poluição, para apresentar na próxima assembleia do Comitê, a ser realizada no dia 19 de setembro”, finaliza Galatto.
Francine Ferreira




segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Comissão Consultiva se reúne para 85ª Reunião

Encontro está agendado para a próxima terça-feira, 03 de setembro.

Com objetivo de debater internamente diversos assuntos que precisam de encaminhamentos, os membros da Comissão Consultiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba se reúnem neste início de setembro.
A 85ª Reunião do grupo acontece na próxima terça-feira, 03, com início agendado para as 14h e término previsto para às 17h, no Centro de Treinamento e Eventos (CETRAR) da Epagri, em Araranguá.
De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Ismael de Camargo Leme, durante o encontro, os membros representantes da Comissão Consultiva debaterão os seguintes assuntos:
  • Ata da 9ª Reunião Extraordinária da Comissão Consultiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba;
  • Projeto de Análise de Água – IPARQUE;
  • Planejamento Estratégico;
  • Demais Assuntos Gerais.
Francine Ferreira