O Comitê Araranguá
é o único no Estado que está com seu Plano em andamento. Os estudos visam garantir
e preservar a qualidade e quantidade das nossas águas em curto, médio e longo
prazo. As ferramentas propostas no planejamento serão colocadas em prática junto
dos mais de 330 mil moradores dos 16 municípios da bacia.
O Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Sustentável (SDS), esteve reunido na tarde desta
quinta-feira, dia 23 de abril, na sede da Epagri, com as 45 entidades membro do
Comitê Araranguá a fim de aprovar a Etapa B do Plano de Recursos Hídricos da
Bacia do Rio Araranguá.
"Em agosto de 2013 deu-se início aos trabalhos do Plano. Desde
então, caminhamos bastante, sempre contando com a participação intensa de
vários atores sociais. Chegamos à última fase. A parte mais árdua de
levantamento de dados foi concluída e compilada nos relatórios apresentados
pela Empresa Profill. O grupo de acompanhamento fez todas as análises e junto
do Comitê deu seu parecer parcial e final. Estamos satisfeitos com os
resultados até aqui", disse o técnico da SDS, Vinícius Tavares Constante.
O
presidente do Comitê Araranguá, Davide Tomazi Tomaz reforça que nenhum
planejamento é estanque. "Há qualquer momento os estudos, após
finalizados, podem ser revistos. No momento que ocorrer algum acontecimento ou
empreendimento que cause impacto ambiental é necessário uma revisão, já
prevista na legislação para ocorrer de forma periódica", lembra ele.
A Etapa B iniciou no segundo semestre de 2014 e está encerrando neste
primeiro semestre de 2015. Durante esse tempo, eventos públicos falaram da
situação atual das nossas águas, apresentando a situação futura da qualidade e
quantidade com apresentação dos balanços, contando com efetiva participação
social. Ao todo, foram 14 eventos envolvendo os 16 municípios.
De acordo
com o gestor ambiental da Profill Engenharia e Ambiente, Christhian Cunha, o
processo do planejamento entra na Etapa C, a última fase dos estudos.
"Chegou o momento de construção do Plano, onde vai constar o
estabelecimento de metas de ações estratégicas e necessárias; elaboração de um
programa de investimento de curto prazo; diretrizes para implementação dos
instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia
e monitoramento de implantação do Plano Estratégico de Gestão
Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá", adianta ele.
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