FOTO: Allana Toledo |
Um dos assuntos mais debatidos no encontro dos membros da
Comissão Consultiva do Comitê Araranguá na tarde desta quinta-feira, dia 28, na
sede da Epagri, foi sobre as atividades de mineração no Morro de Maracajá.
A presidente da Organização Não-Governamental (ONG)
Instituto Socioambiental de Maracajá (ISAM), Selma Fernandes Silveira Aguiar
participou e falou das provas recolhidas e denúncias oficializadas sobre o
possível crime ambiental que, segundo ela, está sendo manipulado para a
extração mineral do único morro no município.
FOTO: Allana Toledo |
"A ISAM já repassou ao Ministério Público Federal
informações que fortalecem a alegação de que a mineração está causando danos
sociais e ambientais no município. O Comitê acolheu a aflição de toda uma
comunidade e será parceiro na busca pela defesa dos recursos naturais de
Maracajá, um dos 16 municípios da nossa bacia", disse Davide, enfatizando
que o Comitê apóia o desenvolvimento regional, desde que feito de maneira
sustentável.
Outro assunto que foi abordado refere-se a solicitação de
baterias para as Estações Hidrometeorológicas, instalações responsáveis por
verificar a precipitação de chuva, temperatura e nível do rio, entre outros,
permitindo a tomada de decisões pela defesa civil e administrações municipais. "É
triste ter que estar pedindo esmola junto às Prefeituras para manter essas
estações. A EPAGRI, pela Estação Experimental de Urussanga, comprometeu-se em
fazer esses reparos, mas até o momento não recebemos nenhuma verba",
desabafou o presidente da casa.
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