Os 16
municípios que compõem a bacia hidrográfica do Rio Araranguá contam, a partir
de hoje, com importante instrumento de gestão dos recursos hídricos. Na tarde
desta quinta-feira, entidades e sociedade civil aprovaram o relatório síntese
do Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio
Araranguá, que contemplará mais de 300 mil moradores da região. O evento ocorreu na
sede da Cetrar/Epagri durante a tarde. O resumo do plano foi transformado em
revista e será entregue à população nos próximos dias.
O documento
original, com quase duas mil páginas, foi construído durante os últimos dois
anos e recebeu investimentos do Governo do Estado, através da Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, por meio da Diretoria de
Recursos Hídricos. A partir de agora, a execução será trabalhada pelo comitê,
junto aos municípios e grupos envolvidos. “Temos muita tarefa pela frente e um
plano inteiro para executar. Agora vamos juntar forças com as entidades
envolvidas para realizar aquilo que já está encaminhado e agilizar as questões
preocupantes que apareceram nos estudos”, explicou o presidente do Comitê
Araranguá, Davide Tomazi Tomaz.
O plano foi
dividido em três etapas e concluído com seis metas e 33 ações estratégicas,
sendo 12 prioritárias. A expectativa é que as principais sejam executadas em
até cinco anos. As situações mais preocupantes abordados no documento, conforme
a consultora da bacia de Araranguá Michele Pereira, foi o agrotóxico usado em agricultura,
a mineração, principalmente de carvão, os efluentes industriais e a ausência de
esgotamento sanitário. A expectativa é que esses problemas recebam solução em
até 15 anos.
A revista
será lançada no início de dezembro e entregue a todos os representantes dos
municípios que compõem a bacia. Elas serão distribuídas em repartições
públicas, escolas e à autoridades locais.
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