Trabalhando a sensibilização da sociedade na busca pela
preservação dos rios, lagos e lagoas de grande parte do Sul catarinense, o
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio
Mampituba comemora 17 anos nesta terça-feira, 11 de dezembro. Ao longo de mais de todo esse
tempo foram realizadas diversas ações que, por sua vez, contribuíram para que a
gestão da água fosse debatida em diversos setores de planejamento estratégico.
Para o presidente do Comitê, Luiz Leme, chegar aos 17 anos é
resultado da mobilização de todos os membros. “Nosso principal papel é atuar
pela preservação da água, buscando harmonia com o uso que a sociedade faz desse
bem tão precioso. Todos contribuíram para que completássemos mais um ano de
existência e, com certeza, continuarão firmes para que nossas ações sigam
adiante. Com os recursos que temos, vamos trabalhar para nossas oficinas de
capacitação darem certo e para que as metas do Plano de Bacias possam
efetivamente sair do papel”, ressalta.
O vice-presidente, Sérgio Marini, acrescenta que, apesar das
dificuldades, 2018 foi um ano de superação para o Comitê. “Conseguimos
distribuir em torno de duas mil mudas de árvores na Bacia Hidrográfica do Rio
Araranguá, por meio do Projeto Ingabiroba; participamos da mediação de
conflitos, que foram resolvidos de forma amigável; e conseguimos consolidar a Associação
de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR), que foi aprovada e
aceita como Entidade Executiva”, complementa.
Integração dos
afluentes do Rio Mampituba
Além disso, o Comitê já teve reconhecida a ampliação de sua
área para os Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, passando para 22
municípios abrangidos, com mais de quatro mil quilômetros quadrados – todo o
Extremo Sul catarinense e parte da Região Carbonífera.
“Um ponto bastante importante para toda a região, uma vez
que, com isso, houve também um bom avanço na discussão junto ao Comitê gaúcho,
sobre a elaboração do Plano de Bacias do Rio Mampituba, e a discussão das
responsabilidades de cada Comitê no desenvolvimento das ações futuras para os
processos de gestão”, completa a assessora técnica do Comitê Araranguá,
engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Retomada das
atividades
Com a liberação de recursos por parte do Governo do Estado
neste fim de ano, o Comitê Araranguá está retomando os encaminhamentos das
ações definidas no Plano de Bacias. “Em 2019 vamos focar na capacitação dos
membros, para que reconheçam a importância do processo de gestão dos recursos
hídricos e a articulação para proteção dos mananciais, bem como ações
estratégicas e planejadas de educação ambiental em escolas e instituições, para
que a sociedade continue reconhecendo o Comitê como um importante e
articulador, sempre pensando na proteção das águas”, reforça Michele.
Em relação à mediação de conflitos, para 2019 se espera um
considerável avanço no que diz respeito à atuação do Comitê. “Estamos nos
organizando com mais estrutura e vamos atender as necessidades, principalmente
no Ministério Público Federal”, afirma Marini.
Por fim, o que também deve ser concluído no próximo ano é o
processo de outorga da água, já implantado em um projeto piloto no Sul
catarinense. “Foi a ação mais importante do ano. A outorga está consolidada e
definida, consideramos uma grande conquista para 2018, que terá prioridade para
conclusão em 2019”, aponta o vice-presidente.
Aberto à sociedade
Interessados em saber mais sobre as atividades do Comitê
podem acessar o blog: comitebaciaararangua.blogspot.com.br. Outras informações
pelo contato (48) 3529-0312 ou email: comiteararangua@gmail.com.
Francine Ferreira
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