O que há de bom e precisa ser mantido, e o que ainda é
frágil e precisa melhorar. Entre outros pontos de um planejamento estratégico,
essa foi a principal pauta debatida durante reunião da Comissão Consultiva do
Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. O
encontro foi realizado na tarde desta terça-feira, 3, na sede da Epagri, em Araranguá.
Em 2020, o Plano de Recursos Hídricos do Comitê Araranguá
completará cinco anos e, por isso, a diretoria decidiu organizar um
planejamento estratégico, visando, efetivamente, tirar do papel as ações
elencadas como metas no estudo.
Conforme a assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental
Michele Pereira da Silva, a ideia foi iniciar a identificação de
potencialidades e as fragilidades, problemas e ameaças do processo de gestão
das águas. “Para entendermos o motivo de não estar ocorrendo em sua totalidade,
ao considerarmos a execução das ações do plano e a visibilidade do comitê”,
completa.
O planejamento tem como objetivo, de forma geral, atingir os
objetivos traçados no Plano de Recursos Hídricos, fortalecendo o processo de integração
dos diversos atores estratégicos e a comunidade, ao possibilitar o envolvimento
das entidades no processo de gestão.
“Ao reconhecer essas fragilidades, poderemos buscar soluções
eficientes e direcionar as ações que desenvolveremos no próximo ano de execução
do termo de colaboração com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico
Sustentável”, acrescenta o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
do Iparque
Na mesma reunião, os engenheiros ambientais do Parque
Científico e Tecnológico (Iparque) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc),
Sérgio Luciano Galatto e Bruna Borsatto Lima, apresentaram a proposta de criação
de uma rede de monitoramento de água na Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses
do Rio Mampituba.
“O Comitê nos procurou em maio, solicitando apoio para
montar um plano de trabalho visando auxiliar na descoberta de causas para a
mortandade de peixes nos estuários do Rio Araranguá. Em um segundo momento,
vamos incorporar um diagnóstico das fontes de poluição, para apresentar na
próxima assembleia do Comitê, a ser realizada no dia 19 de setembro”, finaliza
Galatto.
Francine Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário