Membros dos comitês
foram divididos em cinco segmentos para apresentar suas demandas na segunda
etapa do enquadramento
Luiz Leme, presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba |
Aconteceu na última quarta-feira, dia 4, a primeira das três oficinas de enquadramento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba. Membros do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba e Comitê Mampituba estiveram reunidos com representantes do Governo de Santa Catarine e Rio Grande do Sul, responsáveis pela elaboração do plano. O foco foi esclarecer aos representantes dos comitês quais serão os procedimentos a serem desenvolvidos durante a etapa do enquadramento.
“Foi apresentado para
os membros quais as metodologias serão utilizadas nas oficinas de
enquadramento. É um momento importante para os comitês, que buscarão parcerias
para executar as ações para que se possa ter bons resultados na gestão, sempre
com o objetivo de garantir que todas as pessoas tenham acesso a água de
qualidade. Os recursos hídricos precisam atender não só as atividades
produtivas, mas também a qualidade de vida da população da bacia”, destacou a
engenheira ambiental e assessora técnica do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba,
Michele Pereira da Silva.
A fase de enquadramento consiste na discussão sobre a
qualidade das águas da bacia hidrográfica no momento atual e a desejada pela
sociedade para o futuro e é dividida em três etapas. A primeira foi a oficina
de alinhamento, ocorrida nesta quarta-feira. O segundo passo serão as oficinas
setoriais. Tanto os membros do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba quanto
os membros do Comitê Mampituba foram divididos em cinco grupos conforme seus
segmentos e cada um deles terá um encontro marcado ao longo das próximas duas
semanas.
“Na primeira oficina ajustamos os grupos e já passamos o
cronograma das reuniões. Cada entidade vai participar da sua reunião
específica, que terá um coordenador definido pelos membros e que será acompanhada
pelos governos dos Estados. A intenção é que a própria comunidade, que conhece
os mananciais mais do que ninguém, apresentem a visão deles da qualidade atual
das águas da Bacia do Rio Mampituba e qual condição desejam ter no futuro”,
disse Luiz Leme, presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.
A última e terceira etapa será a validação do enquadramento.
“É o momento onde pegamos a proposta técnica vinda da equipe de elaboração do
enquadramento, que está sendo feita pelo Governo do Rio Grande do Sul, com
parceria do Governo de Santa Catarine e dos comitês, e compara com a proposta
apresentada pelos setores na segunda oficina e fechamos o enquadramento dos
corpos hídricos da bacia. Depois este relatório é encaminhado para cada comitê,
que deverá aprovar o modelo em assembleia”, concluiu a coordenadora dos Planos
de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul, Amanda Fadel.
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