O desequilíbrio do nível das águas
pode aumentar o risco de cheias, prejudicando toda uma população. É necessário
consultar os órgãos responsáveis para a garantia de um desenvolvimento sustentável.
Os principais impactos para a natureza com a extração do Seixo foram tratados em um amplo debate, onde ficou evidente a preocupação com a poluição das águas, devido à quantidade de maquinário envolvido na obra; a velocidade das águas aumentando a capacidade do rio de carregar sedimentos devido à profundidade do seu leito, entre outros pontos relevantes como as técnicas de extração da CONFER e possíveis casos de negligência em uma obra de tamanha importância. Os benefícios herdados pela comunidade também foram questionados.
Para a Procuradora do município de Criciúma, Patrícia Muxfeldt, essa é uma atividade de extração mineral e requer uma atenção especial das autoridades responsáveis. "A população pode ficar tranquila que o Ministério Público vai cuidar para que nada venha ferir o bem estar da população e do meio ambiente da nossa região", garantiu.
Para o presidente do
Comitê Araranguá, Davide Tomazi Tomaz, que liderou um grupo até a audiência,
existem muitos riscos nas obras que alteram o curso dos rios, sendo de extrema
importância o equilíbrio do ecossistema e a integridade da mata ciliar. "O
desequilíbrio do nível das águas pode aumentar o risco de cheias,
prejudicando toda uma população. É necessário consultar os órgãos responsáveis
para a garantia de um desenvolvimento sustentável", ressaltou.
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