Membros do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes
Catarinenses do Rio Mampituba se reuniram na última quinta-feira, 22, para a
realização da sua 51ª Assembleia Ordinária. Na oportunidade, o foco dos debates
ficou nas questões envolvendo o planejamento das ações para 2019, com a
aplicação dos recursos financeiros liberados em outubro pelo Governo do Estado
de Santa Catarina.
De acordo com o presidente do Comitê, Luiz Leme, toda a
parte dos Planos de Capacitação e Comunicação foram aprovados, bem como a
agenda para o ano de 2019, com a definição de datas para três assembleias e
seis reuniões de Comissão Consultiva.
“Também destacamos que a AGUAR é a Entidade Executiva, mas
que sua atuação se limita às deliberações e decisões do Comitê enquanto
instituição de operacionalização e fortalecimento da gestão de recursos
hídricos. Reforçamos que o Comitê sempre tem o papel principal e de responsável
pela gestão de recursos hídricos na Bacia do Rio Araranguá e nos Afluentes
Catarinenses do Rio Mampituba”, completa.
Além disso, a assessora técnica do Comitê, engenheira
ambiental Michele Pereira da Silva, apresentou aos membros o projeto técnico
com suas diferenças, com objetivo de ratificar os projetos apresentados à Secretaria
de Estado do Desenvolvimento Sustentável no momento da inscrição da Entidade Executiva
e depois das alterações do SIGEF.
“Por fim, apresentei os valores dos Comitês Araranguá e
Urussanga e solicitei a aprovação de uma rubrica para o seguro do carro, visto
que os veículos do Governo do Estado estão todos sem seguro. O pedido foi
aprovado”, argumenta.
Experiência de uso
racional da água
Durante a assembleia, a Associação de Drenagem e Irrigação
Santo Isidoro (ADISI) também apresentou sua experiência de uso racional da
água, além dos projetos como o Ingabiroba, de recuperação de áreas degradadas.
Segundo o presidente da ADISI, Sérgio Marini, que também é vice-presidente do
Comitê Araranguá, trata-se do único sistema de controle em Santa Catarina.
“Alguns parâmetros são usados, como o controle do plantio
mensalmente, o monitoramento dos índices pluviométricos, a medição da quantidade
de água que ADISI consome e o sistema integrado de distribuição. Temos como
objetivo reduzir o consumo em 20% da água por hectare nos próximos anos”,
destaca.
Na apresentação, Marini também evidenciou que a ADISI possui
três mil hectares e 260 famílias associadas nos municípios de Nova Veneza e
Forquilhinha. “A apresentação chamou tanta atenção que os representantes do
estado querem que essa metodologia seja levada para outras entidades”,
finaliza.
Francine Ferreira | Fotos: Willians Biehl
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