Durante praticamente uma hora na tarde da última
quinta-feira, 7, as ações do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes
Catarinenses do Rio Mampituba foram debatidas em um programa da Rádio Eldorado,
de Criciúma, apresentado pelo jornalista Silmar Vieira. Após convite, o
presidente Luiz Leme e o vice, Sérgio Marini, foram até a emissora responder a
questionamentos da comunidade sobre a preservação da água dos rios da região.
Conforme o presidente, durante a entrevista explanou-se a
respeito das próximas capacitações a serem feitas pelo Comitê durante o ano de 2019.
“Já visando um fortalecimento das entidades que participam, dos atores que são
importantes para fortaleçamos nosso comprometimento com a preservação da água”,
completa Leme.
A mediação de conflitos que tem sido realizada pelo Comitê
Araranguá também entrou em pauta. Além disso, ouvintes encaminharam
questionamentos sobre a poluição dos rios, a morte de peixes e a preocupação
com a recuperação das águas poluídas.
Em relação à mortalidade de peixes, o vice-presidente ressalta
que o Comitê deverá, no futuro, fazer exames laboratoriais d'água, para dar uma
resposta segura a sociedade. “Muitas vezes se acusam setores que não são os
responsáveis por tais crimes. Por exemplo, produtores de arroz foram acusados pela
mortalidade em Araranguá, por conta do uso de agrotóxico. No entanto, quem
acusou não tinha conhecimento de que, nessa época é tempo de colheita e não se
usam mais os herbicidas e inseticidas. Foi o que eu expliquei na entrevista”,
acrescenta.
“Fizemos um contraponto reforçando que, nos últimos 30 anos,
que acompanhamos a situação mais de perto, com a paralização de algumas
carboníferas e com cuidados na agricultura, o Rio Araranguá começou a ter
peixes novamente, revelando indícios de que está tendo certa recuperação”,
argumenta o presidente.
Por fim, a conversa também entrou no mérito da expansão e
ampliação da área do Comitê Araranguá, em função da incorporação dos afluentes
catarinenses do Rio Mampituba. “E, consequentemente, a nossa parceria com o comitê
gaúcho, que possibilitou que avançássemos na elaboração do Plano de Bacias
desses rios”, finaliza Leme.
Francine Ferreira
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