Muitos estão se perguntando os motivos que levaram uma
grande quantidade de peixes a morrer na foz do Rio Araranguá no fim do último
ano. Buscando esclarecer a situação e descobrir o que tem ocasionado essa
mortandade, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio
Mampituba buscará esclarecimentos. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 21,
em reunião da Comissão Consultiva do grupo.
De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, é
uma situação que vem acontecendo anualmente, quase sempre na mesma época.
"Até o momento não podemos afirmar com segurança qual o motivo. Na maioria
dos casos, esses peixes mortos aparecem na foz ou na beira da praia. Para
sabermos, com certeza, o que tem causado esse problema, vamos procurar parceiros
para iniciar um estudo", argumenta.
O vice-presidente do Comitê, Sérgio Marini, completa
explicando que a ideia é obter recursos e firmar uma espécie de convênio com
alguma universidade, empresa privada ou pública, para monitorar a costa,
fazendo a análise das águas e, consequentemente, identificando a causa da
situação. "Estamos preocupados e vamos atrás de informações seguras para
dar uma resposta à sociedade. Pode ser algo natural, um ciclo, a falta de
oxigenação da água, mas também pode estar sendo causado por alguma ação humana.
Saberemos as respostas por meio de comprovações laboratoriais", finaliza.
Assuntos geraisEntre os assuntos que foram debatidos, entraram em pauta o planejamento das ações a serem realizadas no Dia da Água, celebrado no próximo 22 de março; os atuais conflitos pelo uso da água na região e as possíveis mediações a serem realizadas pelo Comitê; o relatório das atividades de 2018; a agenda de capacitações a serem ministradas em 2019; e outros tópicos gerais.
Francine Ferreira
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