Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quinta-feira, 25, marca o encaminhamento de importantes ações para a gestão dos recursos hídricos na região
Em Assembleia Geral Extraordinária, o Comitê de
Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses
do Rio Mampituba aprovou a criação de três Câmaras Técnicas e concluiu a
definição dos três projetos que desenvolverá ao longo do ano. O encontro foi
realizado de forma virtual na tarde desta quinta-feira, 25, e contou com a
importante participação de diversos membros.
Em relação às Câmaras Técnicas (CTs), foram aprovadas as
criações das CTs de Assuntos Institucionais e Legais; de Capacitação em Gestão
de Recursos Hídricos; e de Mediação de Conflitos e Recursos Hídricos.
Posteriormente, será encaminhada a oficialização dos nomes de todos os membros
de cada uma das CTs.
Já no que diz respeito aos projetos a serem realizados até o
fim de 2023, com objetivo de auxiliar na melhora da situação dos recursos
hídricos na área de atuação do Comitê, a AGE definiu as três frentes de
trabalho a serem desenvolvidas. O primeiro projeto, que já havia sido validado
anteriormente, trata de “Educação Ambiental nas Escolas” e deverá ser
implantado em quatro instituições de ensino de Criciúma, Maracajá e Nova Veneza
nos próximos meses.
Já o segundo projeto, inserido no Programa de Restauração
Florestal do Comitê, irá contribuir com a revitalização de uma Área de
Preservação Permanente (APP) na Lagoa de Sombrio, no município de São João do
Sul, que atualmente está na área de gestão da Associação de Proteção Ambiental
Aguapé, entidade membro do Comitê. Por fim, o terceiro projeto abordará um
estudo de alternativas para restauração ecológica e revitalização da microbacia
do Rio Sangão, e será realizado em parceria com o Ministério Público Federal.
Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do
Mampituba, Eliandra Gomes Marques, as definições são extremamente importantes
para que o trabalho desenvolvido em prol dos recursos hídricos seja
fortalecido. “Nossa Assembleia foi muito produtiva. Acredito que teremos significativos
reforços, a partir do momento em que as Câmaras Técnicas estejam 100%
regularizadas e atuantes. Além disso, os projetos também serão contribuições essenciais,
tanto para o próprio Comitê, quanto para a população de toda a bacia”,
evidencia.
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