Presidente do Comitê Gravatahy-RS, o geólogo Sérgio Luiz Cardoso, vai ministrar a formação no dia 07 de junho e interessados em participar já podem se inscrever
Buscar subsídios à solução de conflitos pelo uso da água em
seu território de abrangência. Com esse objetivo, o Comitê de Gerenciamento da
Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba
promove sua primeira capacitação do ano, com tema “Mediação e Arbitragem de
Conflitos em Gestão de Recursos Hídricos dentro de uma Bacia Hidrográfica”. O
evento é destinado aos membros do órgão e, também, a quem possui interesse na
temática. As inscrições iniciam neste sábado, 20, e podem ser feitas aqui.
Totalmente gratuito, o encontro acontecerá no Centro de
Treinamento da Epagri em Araranguá (CETRAR/EPAGRI), no dia 07 de junho, a
partir das 08h30min. Dividida em dois módulos, que totalizam 6 horas de
estudos, a capacitação será ministrada pelo presidente do Comitê
Gravatahy-RS. Atualmente em seu quinto
mandato, Sérgio Luiz Cardoso possui grande conhecimento no assunto, uma vez que
já atuou no Conselho Nacional de Recursos Hídricos e no Conselho Estadual de
Recursos Hídricos e de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul.
Dois momentos
O primeiro dia de curso terá quatro horas presenciais e
abordará os conceitos básicos da mediação e arbitragem de conflitos no sistema
de recursos hídricos a nível estadual e federal, bem como instrumentos de
gestão dos territórios. Ainda, será explorado o estudo de caso da Bacia
Hidrográfica do Rio Gravataí-RS, seguido de um exercício prático voltado para a
realidade do Comitê Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba.
No segundo momento, de maneira remota e com data a ser
definida, as duas horas restantes serão destinadas à análise no aprofundamento
das ações do Plano da Bacia do Rio Araranguá.
O tema proposto foi um dos escolhidos pelos membros para ser
trabalhado em 2023 e, conforme avalia a presidente do Comitê, Eliandra Gomes
Marques, se mostra extremamente oportuno, uma vez que, no território de
abrangência da Bacia, surgem demandas que necessitam da mediação entre as partes
conflitantes. “Desejamos proporcionar uma formação que traga aos participantes
informações que auxiliem no avanço de soluções eficazes e efetivas nos
conflitos pelo uso ou escassez de água, sempre em busca da saída mais
adequada”, destaca.
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