Secretário-executivo do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, professor Maurício Thadeu Fenilli Menezes, falou sobre o tema em evento na Unesc
A semana foi de intensa agenda com foco em temáticas
voltadas ao Meio Ambiente e Valores Humanos. Na noite da última quarta-feira
(7/06), em mais um importante evento de debate e conscientização, o
secretário-executivo do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio
Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, professor Maurício Thadeu
Fenilli Menezes, ministrou uma palestra sobre “Desastres naturais frente aos
processos de urbanização”.
Nesta, que foi a 18ª Semana de Meio Ambiente e Valores
Humanos da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), a Instituição
contou com a parceria do Projeto de Fortalecimento dos Comitês de Bacia
Hidrográfica do Sul Catarinense (ProFor Águas), da Comissão de Meio Ambiente e
Valores Humanos (COMAVH) e dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Sul Catarinense.
A edição abordou a temática “Governança da Água, Saúde e Meio Ambiente”,
assunto proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Na palestra da quarta-feira, acadêmicos, professores e
comunidade em geral puderam refletir e aprender sobre as diferenças entre
fenômenos e desastres naturais e a forma como a urbanização, nas últimas
décadas e séculos, tem contribuído para o aumento no número de casos e a
magnitude do que é registrado.
Maurício iniciou com uma apresentação didática sobre as
diferenças entre os fenômenos e os desastres, destacando os reflexos negativos
à sociedade como principal diferença e agravante entre cada um.
Conforme o professor, ao longo dos séculos o planeta tem,
todos os dias, passado por mudanças. Tais situações, conforme ele, por si só já
são refletidas em fenômenos geográficos e climáticos. “São fenômenos naturais
que acontecem muito antes de nossos antepassados estarem na terra. Mas todo
fenômeno natural é um desastre?”, pontuou, acrescentando que a resposta para o
questionamento é negativa.
Entre os principais fatores agravantes para a maior
incidência dos desastres naturais, para Maurício, está o crescimento
desordenado da urbanização, assim como a falta de planejamento urbano.
“Mesmo diante disso, percebemos que o olhar principal do
poder público tem sido para resposta e recuperação das situações, enquanto
deveria ser à prevenção, a etapa mais importante e que traz mais resultados de
forma mais eficiente”, apontou, sinalizando quais ações fazem parte de cada
etapa pré e pós-desastres.
O professor destacou ainda, em imagens e vídeos,
comparativos entre a urbanização de cidades da região, do território nacional e
até mundial, além de exemplificar fenômenos e desastres por meio de notícias
reais.
Missão cumprida
Ao final dos dias intensos de compromissos alusivos à Semana
do Meio Ambiente e Valores Humanos, conforme o membro da Comissão de Meio
Ambiente e Valores Humanos da Unesc e coordenador geral do Profor Águas
Sul/Unesc/Projeto Fapesc, Carlyle Torres Bezerra de Menezes, garante que o
sentimento é de satisfação.
“Estamos muito felizes com a participação, os debates e
aprendizados possibilitados por meio da programação destes dias. É por meio de
ações como essas que podemos avançar nas discussões e ações voltadas ao Meio
Ambiente e aos Valores Humanos sob diferentes óticas”, apontou, agradecendo
ainda a participação de todos ao longo das atividades e dos parceiros do
evento.
Texto e foto: Mayara Cardoso/Unesc
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