Estudantes da Escola Municipal Judite Duarte de Oliveira desenvolveram propostas relacionadas às questões ambientais e contaram com contribuição dos órgãos para aperfeiçoar as pesquisas
Nesta semana, o Comitê de Gerenciamento da Bacia
Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, junto
com o ProFor Águas Unesc – equipe técnica que presta suporte ao órgão –,
participou de uma iniciativa da Escola Municipal Judite Duarte de Oliveira, de
Criciúma. Visando contribuir ainda mais para os projetos em prol do Rio Sangão,
desenvolvidos pelos estudantes da educação infantil e ensino fundamental da
instituição, os integrantes dos órgãos avaliaram e fizeram considerações para
aperfeiçoar as pesquisas.
Este momento de troca foi realizado em duas ocasiões, tendo
em vista que, ao todo, foram 40 projetos, todos eles com temáticas
socioambientais, como recuperação da mata ciliar, poluição do manancial, enchentes
e cheias, desassoreamento, drenagem, dentre outros. Conforme explica a auxiliar
de direção e coordenadora geral do projeto, professora doutora
Carla Melo da Silva, a ideia era formar bancas de qualificação
com pessoas que possuem expertise na área. “Foi um momento para trazer novos
olhares e perspectivas, tanto para os estudantes quanto para os orientadores,
visando deixar o estudo ainda mais completo”, explica.
A magnitude dos projetos e profundidade nas pesquisas foram
alguns dos fatores que chamaram a atenção do vice-presidente do Comitê
Araranguá/Mampituba, Juliano Mondardo Dal Molin. “Participar desta ação foi
interessante, pois conseguimos notar que a escola está levando a temática a
sério, desenvolvendo projetos que podem contribuir. Ao explanar esse assunto
para os estudantes, fazendo com que pesquisem e aprendam sobre o meio ambiente,
a instituição acaba contagiando as famílias também. Foi gratificante acompanhar
esse trabalho e ver a desenvoltura das crianças na apresentação e o domínio que
tinham sobre o que falavam”, frisa.
Iniciativa inovadora
A participação do ProFor Águas Unesc, na visão do seu coordenador
geral, Carlyle Torres Bezerra de Menezes, está inserida em um dos aspectos mais
importantes do projeto de contribuição para o fortalecimento dos comitês de
bacias hidrográficas da região: ações de educação ambiental e sensibilização da
sociedade nas suas relações com a água e conservação do meio ambiente.
“Neste sentido, a escola está desenvolvendo uma proposta
inovadora ao buscar despertar um novo olhar sobre o Rio Sangão, bem como conhecer
seu estado atual. Assim, além de atentar para a parte da degradação,
principalmente devido à mineração de carvão, a instituição traz a perspectiva
de esperança para a revitalização e restauração ecológica, por meio das
propostas desenvolvidas pelos alunos. Estes, por sua vez, se engajaram com
muito entusiasmo e interesse neste processo que também contribui para o
processo de ensino-aprendizagem e, sobretudo, para a formação de uma cidadania
plena e comprometida com as questões socioambientais”, destaca.
Também fez parte das bancas avaliadoras dos trabalhos,
representando o Comitê Araranguá/Mampituba, o secretário-executivo, Maurício
Thadeu Fenilli de Menezes. Ademais, por parte do ProFor Águas Unesc,
contribuíram para as avaliações o coordenador técnico, José Carlos Virtuoso; a gestora
ambiental, Ana Paula Matos; e as técnicas Sabrina Baesso Cadorin e Graziela Elias.
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