Sérgio Marini palestrou sobre as mediações de conflitos pelo uso da água, com foco no estudo de caso da bacia hidrográfica do extremo sul catarinense
O objetivo do
bate-papo era promover o diálogo sobre a gestão das águas e integrar os
representantes das organizações-membro dos Comitês de Bacias hidrográficas de
Santa Catarina, bem como seus participantes do sistema estadual de gerenciamento
de recursos hídricos. Na visão de Marini, que representa a Associação de
Drenagem e Irrigação Santo Izídoro (ADISI) no órgão, é importante discutir
sobre os conflitos, uma vez que a região de Araranguá tem casos históricos,
podendo repassar as experiências de mediações à Entidade Executiva do Oeste e o
público presente.
“Como estamos
numa previsão de La Niña, com pouca chuva no segundo semestre, os conflitos
devem se intensificar. Por isso, reforcei os impactos da rizicultura versus
indústria, extração de seixo rolado versus associações de irrigação, e abastecimento
humano versus indústria”, enfatiza Marini.
Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, o órgão é o que mais possui conflitos pelo uso da água no Estado. “Sabemos que a sociedade reconhece o papel do Comitê como mediador em situações de conflito, e nossa história serve de referência para os outros. Sérgio Marini é uma figura destacada em nosso órgão na mediação de conflitos, sempre presente nos momentos em que solicitado. Não desejamos conflitos pelo uso da água, ao contrário, buscamos a melhor solução em benefício de todas as partes”, enfatiza.
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