Reunião do Fórum
Permanente pela Despoluição do Rio Mãe Luzia ocorreu na tarde desta
quarta-feira, 1º de junho.
Três projetos foram apresentados: um para restauração da
calha e margens do Rio Mãe Luzia; outro para recuperação e preservação de
nascentes da Bacia do Rio Mãe Luzia; e por fim, um para que seja realizada uma
avaliação do potencial poluidor dos sedimentos do Rio Mãe Luzia. Em valores,
todos somariam um investimento de mais de R$ 20 milhões.
O diretor da SDS, Bruno Henrique Beilfuss afirmou que, para
que existam resultados e o início efetivo da campanha já neste ano, será preciso
elencar um ponto entre todos os projetos para apresentar ao Governo do Estado em
busca de recursos. “O valor do projeto total é bastante elevado, e por isso,
precisamos ser realistas. A intenção é eleger um ponto de partida, para que
assim consigamos garantir que a proposta de despoluição realmente comece a sair
do papel. O restante dos recursos vamos conquistando aos poucos, nos próximos
anos”, completou.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá é um dos grandes
atuadores no Fórum Permanente pela Despoluição. “O Rio Mãe Luzia é um dos
principais da nossa Bacia Hidrográfica. Queremos que esse projeto saia do papel
o quanto antes, e para isso, queremos unir todas as frentes, sejam políticas ou
da sociedade civil, para fortalecer o movimento”, acrescentou o presidente do
Comitê, Sérgio Marini.
Por fim, a presidente do Fórum, professora Miriam da
Conceição Martins, ressaltou que, como encaminhamentos, foram definidos dois
pontos: a união de técnicos da SDS e do Iparque, da Unesc, para a formação de um
cadastro geral de atividades poluidoras; e uma nova reunião interna, com os
membros do Fórum, para definir já na próxima semana qual ação será escolhida
entre os projetos realizados até agora.
“Vamos trabalhar rápido para, ainda neste ano, darmos início à tão
esperada campanha de despoluição do Rio Mãe Luzia”, finalizou.
Francine Ferreira
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