Ação ocorreu na manhã
desta quinta-feira, 2, inserida na programação da Semana do Meio Ambiente do
Comitê da Bacia do Rio Araranguá.
Em torno de 70 estudantes da Escola Municipal Bairro
Bortolotto, de Nova Veneza, visitaram na manhã desta quinta-feira, 2, três
unidades do projeto “Ingabiroba”. Na oportunidade, os jovens presenciaram o
crescimento das mudas de árvores plantadas há sete anos por alunos da mesma
instituição de ensino, na época em que a ação foi lançada.
Para a diretora adjunta da escola, Carmen Fretta Nuernberg, que
ajudou no plantio das mudas anos atrás, a atividade foi muito gratificante. “Plantar
as mudas e acompanhar o crescimento delas é muito engrandecedor para a educação
dos nossos alunos, que associam o que veem com o que é discutido em sala de
aula. Assim, vão crescendo com consciência de que é preciso preservar”, afirma.
O encontro está inserido na programação da Semana do Meio
Ambiente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá. “O mais interessante
é que professores que plantaram as mudas em 2009 estavam na ação desta
quinta-feira, e conseguiram analisar a evolução do meio ambiente com o passar
dos anos. Foi, realmente, algo bastante educativo”, garante o presidente do
Comitê, Sérgio Marini.
Durante a ação, o engenheiro agrônomo da Epagri de Nova
Veneza, Donato Lucietti, explanou a respeito da importância da mata ciliar na
questão dos recursos hídricos. “Mostramos como acontece a recuperação ambiental
quando o homem interfere de forma positiva no meio ambiente. Esse ambiente vai
se criando, a fauna e flora vão crescendo e se desenvolvendo. São áreas ciliares
que estão protegendo os riachos e córregos, o que, consequentemente, mantém a conservação
e manutenção da água e do solo”, explica.
O projeto “Ingabiroba” é fruto de uma parceria entre o
Comitê, Epagri e Associações de Drenagem e Irrigação Santo Izidoro (ADISI) e de
Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR). “É uma iniciativa que
começou em 2009 em Nova Veneza e Forquilhinha, onde produtores agrícolas
recebem incentivos para disponibilizarem áreas para recuperação ambiental,
através do plantio de mudas. Atualmente, o projeto já conseguiu recuperar em
torno de nove hectares nas duas cidades, plantando em torno de 11 mil mudas”,
ressalta Marini.
Francine Ferreira / Fotos: Willians Biehl
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