Reunião com a Entidade Executiva que dará suporte nas ações diárias do Comitê debateu as principais demandas da bacia para o ano
O enquadramento das águas da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, a situação das águas subterrâneas e a manutenção da mediação de conflitos pelo uso da água são as principais demandas que, no decorrer de 2023, devem ganhar a atenção do Comitê Araranguá. Nesta quarta-feira, 1º de março, a diretoria do grupo reuniu-se – pela primeira vez neste ano – com a equipe da Entidade Executiva que prestará o suporte necessário na realização das atividades em prol da gestão e governança hídrica da região.
Segundo o presidente do Comitê Araranguá, Lourenço Zanette, a retomada dos trabalhos neste ano chega com grandes expectativas para continuidade das ações internas. “Viemos de um tempo de grandes restrições devido à pandemia, tivemos conquistas como a aprovação do plano do Rio Mampituba, mas entendemos que devemos caminhar mais na gestão das nossas bacias hidrográficas”, ressalta.
Com a contratação da nova Entidade Executiva, para o presidente, novos planos e metas deverão ser tradados dentro do Comitê. “Este contrato deverá trazer um novo ânimo para a gestão dos recursos hídricos, uma vez que ações e estudos para as águas subterrâneas já estão previstos para serem feitos e novos projetos estão sendo preparados. Fico muito grato por participar deste momento dentro do comitê e espero que tenhamos avanços significativos”, completa.
Conforme o coordenador geral da Entidade Executiva, Carlyle Torres Bezerra de Menezes, poder alinhar expectativas e necessidades neste momento de início da atuação conjunta é essencial para o bom desenvolvimento das futuras ações. “Dessa forma, conseguiremos atuar no que realmente a região precisa, contribuindo fortemente para que o Comitê consiga promover uma gestão cada vez mais efetiva, integrada e participativa dos recursos hídricos”, evidencia.
O encontro foi realizado de forma presencial na sede do Comitê Araranguá, localizada junto à Epagri do município. Participaram da reunião, ainda, o vice-presidente do Comitê Araranguá, Sérgio Marini, e a secretária executiva Luciana Ferro Scnheider.
Equipe
Durante a reunião, ainda foi oficialmente apresentada a técnica em Gestão de Recursos Hídricos da Entidade Executiva, que terá sua atuação focada nas ações do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. Trata-se da engenheira ambiental e sanitarista Sabrina Baesso Cadorini, mestre em Ciências Ambientais.
Atuação da Unesc
A nova Entidade Executiva do Comitê Araranguá é formada por uma equipe vinculada à Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). A instituição teve seu projeto aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), no Programa de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022.
Com isso, desde dezembro de 2022, assumiu a posição nos três Comitês do Sul do Estado, que abrangem as Bacias Hidrográficas dos Rios Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba, Urussanga, Tubarão e Complexo Lagunar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário