Integrantes do órgão e Entidade Executiva participaram de seminário alusivo ao Dia Mundial da Água
Seguindo a programação do Dia Mundial da Água no Sul de
Santa Catarina, a atuação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes
Catarinenses do Rio Mampituba ganhou destaque durante o Seminário “Plantando
Água”, realizado em Treviso nessa quarta-feira, 22 de março. A ação teve como
objetivo promover a aproximação do Comitê Araranguá com a comunidade do município.
O seminário foi promovido pelo Instituto Alouatta, em
parceria com o governo municipal, IMA, Funtrevi (Fundação de Meio Ambiente de
Treviso) e Secretaria de Educação, e reuniu representantes de diversos setores
- mineração, agricultura, turismo, dentre outras - para discutir a preservação
e potencialização dos recursos hídricos aos múltiplos usos.
Durante seu pronunciamento, o presidente do Comitê
Araranguá, Lourenço Zanette, deu ênfase à experiência prática do órgão e
ressaltou o desafio de mobilizar a sociedade para participar de um processo de
gestão hídrica da bacia. “Principalmente, por se tratar de uma região com
grande uso de água, em razão da rizicultura. Nesse sentido, temos nos esforçado
para contribuir na mediação de conflitos pelos usos de água, ajudando a
solucionar situações delicadas no território da bacia”, afirmou.
O coordenador geral da Entidade Executiva do Comitê
Araranguá, o prof. Carlyle Torres Bezerra de Menezes destacou o novo modelo
adotado pelo Governo do Estado, passando às IES (Instituições de Ensino
Superior) a função de Entidades Executivas.
Uma equipe vinculada à Unesc passou a atuar com suas equipes
técnicas no apoio técnico, acadêmico e científico aos três comitês de bacias
hidrográficas do Sul Catarinense, coordenada pelo professor, que integra o
quadro docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA),
atuando também no curso de Engenharia Ambiental
e Sanitária da universidade.
“Foi importante destacar da participação da comunidade no
processo de gestão hídrica, de modo a garantir um processo participativo e
democrático e a disponibilidade de água para todos. Além disso, lembramos que a
água é um recurso finito e um bem comum. Nesse sentido, a contribuição da universidade
torna-se fundamental para ajudar os comitês a cumprirem seu papel de governança”,
completa.
Na mesma oportunidade, o coordenador técnico da Entidade
Executiva, José Carlos Virtuoso, que também é professor com doutorado em
Ciência Ambientais, salientou que os comitês de bacia são instrumento
importante da Política Nacional de Recursos Hídricos, por meio da Lei
9.433/1997. “A partir da mobilização social envolvendo todos os segmentos – os
usuários de água, os órgãos governamentais e a população da bacia, conseguimos promover
a governança que vai permitir a gestão hídrica no território da bacia, em
benefício de todos”, ressalta.
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