Integração dos Comitês Araranguá e Afluentes do Mampituba e do Rio Mampituba auxilia na elaboração de projetos em prol dos recursos hídricos da região
O último encontro aconteceu em 30 de agosto, no município de
Torres (RS), e dentre os assuntos debatidos, esteve o planejamento estratégico
do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, sendo que a participação do
Comitê do Rio Grande do Sul nesse processo se mostra bastante oportuna; além
dos projetos em desenvolvimento e da possibilidade de compartilhar ações e
eventos conjuntos. Por fim, também entraram na pauta os conflitos existentes na
Bacia do Mampituba, que já estão sendo tratados com os órgãos competentes, como
a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Secretaria de Estado
do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE-SC) e a Secretaria do Meio Ambiente
e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul (SEMA-RS).
“A gestão compartilhada entre os Comitês é relevante,
especialmente pelo fato de estarmos atuando em uma mesma bacia, a do Rio
Mampituba. Quando diferentes territórios, no nosso caso são estados,
compartilham o mesmo corpo hídrico, as ações coordenadas tornam-se essenciais
para garantir a gestão eficiente e sustentável dos recursos hídricos,
assegurando que as necessidades de todos os usuários sejam atendidas de forma
equilibrada. Também a gestão integrada permite que os desafios e conflitos
sejam enfrentados de maneira conjunta, considerando as peculiaridades de cada
região, mas sempre com uma visão holística e cooperativa. Esse trabalho
colaborativo também fortalece o diálogo entre os Comitês e outras instituições
envolvidas, como a ANA, SEMAE, SEMA, promovendo soluções mais eficientes e
duradouras para a preservação da bacia hidrográfica em questão”, argumenta
Eliandra.
Na mesma linha, a presidente do Comitê gaúcho evidencia a
necessidade dessa parceria para o aprimoramento dos trabalhos. “Esses encontros
são importantes como forma de troca de experiência para que o trabalho seja
mais efetivo, no sentido de apropriação de conhecimentos. Somente assim,
podemos nos atualizar e, consequentemente, atualizarmos as plenárias sobre os
andamentos dos assuntos pertinentes às demandas dos Comitês”, pontua.
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