quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Ações da Entidade Executiva são aprovadas em assembleia da AGUAR

Encontro abordou temas relacionados à gestão dos recursos dos Comitês Araranguá e Urussanga.


Os membros da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) aprovaram em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 26, as ações desempenhadas pela AGUAR nos últimos meses, como Entidade Executiva dos Comitês das Bacias do Rio Araranguá e Urussanga.
O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Veneza. Em pauta, foram debatidas a aprovação da ata 03 da Assembleia Ordinária; a aplicação dos recursos financeiros; a execução do Plano de Trabalho; a logo da AGUAR; o acordo de Portugal; e demais assuntos gerais
Conforme o presidente da AGUAR, Antônio José Porto, a assembleia foi produtiva, uma vez que os participantes acataram todas as apresentações com clareza e confirmaram o empenho da associação para o bom trabalho dos Comitês.
“Em relação ao acordo de cooperação que está se pretendendo fazer com a Universidade do Minho, em Portugal, acredito que só tenha a trazer benefícios, tanto para nós, quando para eles, já que temos uma vasta extensão para pesquisas. Só falta definirmos os últimos encaminhamentos legais”, finaliza.
Francine Ferreira





segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Entidade Executiva do Comitê Araranguá realiza 4ª Assembleia Ordinária

Encontro da AGUAR acontecerá na tarde desta terça-feira, 26, em Nova Veneza.

A Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR), que é a Entidade Executiva dos Comitês das Bacias do Rio Araranguá e Urussanga, realiza na tarde desta terça-feira, 26, sua 4ª Assembleia Ordinária.
O encontro terá primeira chamada às 13h30min e seguirá das 14h às 17h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Veneza, localizada na Rua José Canela, área central do município.
Conforme o presidente da AGUAR, Antônio José Porto, entrarão em discussão as seguintes pautas: aprovação da ata 03 da Assembleia Ordinária; aplicação dos recursos financeiros; execução do Plano de Trabalho; logo da AGUAR; acordo de Portugal; e demais assuntos gerais
Francine Ferreira

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Comitê Araranguá vai buscar esclarecimentos sobre morte de peixes

Situação foi registrada mais uma vez no fim do último ano, na foz do Rio Araranguá.


Muitos estão se perguntando os motivos que levaram uma grande quantidade de peixes a morrer na foz do Rio Araranguá no fim do último ano. Buscando esclarecer a situação e descobrir o que tem ocasionado essa mortandade, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba buscará esclarecimentos. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 21, em reunião da Comissão Consultiva do grupo.
De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, é uma situação que vem acontecendo anualmente, quase sempre na mesma época. "Até o momento não podemos afirmar com segurança qual o motivo. Na maioria dos casos, esses peixes mortos aparecem na foz ou na beira da praia. Para sabermos, com certeza, o que tem causado esse problema, vamos procurar parceiros para iniciar um estudo", argumenta.
O vice-presidente do Comitê, Sérgio Marini, completa explicando que a ideia é obter recursos e firmar uma espécie de convênio com alguma universidade, empresa privada ou pública, para monitorar a costa, fazendo a análise das águas e, consequentemente, identificando a causa da situação. "Estamos preocupados e vamos atrás de informações seguras para dar uma resposta à sociedade. Pode ser algo natural, um ciclo, a falta de oxigenação da água, mas também pode estar sendo causado por alguma ação humana. Saberemos as respostas por meio de comprovações laboratoriais", finaliza.

Assuntos gerais

Entre os assuntos que foram debatidos, entraram em pauta o planejamento das ações a serem realizadas no Dia da Água, celebrado no próximo 22 de março; os atuais conflitos pelo uso da água na região e as possíveis mediações a serem realizadas pelo Comitê; o relatório das atividades de 2018; a agenda de capacitações a serem ministradas em 2019; e outros tópicos gerais.
Francine Ferreira




quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ações humanas potencializam efeitos das chuvas e contribuem para alagamentos

Descarte inadequado de lixo e erosão do solo são exemplos de situações prejudiciais ao meio ambiente.

As chuvas ocorridas nos últimos dias e semanas – constantemente registradas nessa temporada de verão – tem causado alagamentos em diversas cidades da região, muitas na área de abrangência do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. Principalmente em áreas urbanas, esses acúmulos de água podem ser potencializados por conta de ações do ser humano, que ainda descarta lixo em locais inadequados e provoca erosões no solo.
O professor de Hidrologia e doutor em Recursos Hídricos, Álvaro José Back, explica que, nas áreas urbanas, o descarte inadequado de lixo e a erosão do solo podem assorear a rede de drenagem, diminuindo a capacidade de vazão de bueiros, bocas de lobo e canais e, consequentemente, aumentado os alagamentos.



Além disso, nos adensamentos urbanos, a impermeabilização do solo também costuma influenciar. “A construção de vias, rodovias e calçadas, por exemplo, não deixando um grande espaço para a água infiltrar, faz com que ela escoe e ganhe velocidade, o que também contribuiu para os alagamentos”, completa o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
“É importante ressaltar que, embora sejam fenômenos naturais, a ação humana pode potencializar seus efeitos. Assim, cada pessoa individualmente e principalmente as organizações da sociedade tem uma importante função de mitigar os impactos e reduzir os prejuízos”, alerta Back.
Nesse âmbito, torna-se importante o alerta, mais uma vez, para os princípios da educação ambiental. “Se as pessoas não jogarem o lixo nas ruas e, ao invés disso, descartarem de forma correta, esses materiais não se depositarão nos bueiros e obstruirão o escoamento superficial de água”, ressalta a assessora técnica do Comitê, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Ainda conforme o professor doutor, além do destino adequado para o lixo, outras medidas também podem diminuir a frequência e magnitude dos eventos extremos e seus danos. “Como a preservação das matas ciliares, a retirada de seixo ou sedimento dos rios somente com base em parâmetros e estudos técnicos, e a criação de Planos Diretores das cidades com zoneamento de áreas de risco de inundação”, exemplifica.

Qual a diferença entre enchente,
inundação e alagamento?

Segundo Back, os termos ‘enchente, inundação e alagamento’, embora muitas vezes empregados como sinônimos, possuem conceitos diferentes. “A enchente ou cheia é a elevação do nível d’água de um curso d’água (rio), atingindo a cota máxima sem transbordamento. A inundação, por sua vez, é a elevação do nível d’água em que o volume não se limita à calha principal do rio e extravasa para áreas marginais, habitualmente não ocupadas pelas águas”, explica.
Já o alagamento, de acordo com o professor doutor, se refere ao acúmulo de água oriunda de uma chuva intensa em locais com problemas de drenagem. “Muito comum na nossa região, principalmente em área urbana, quando ocorrem as chuvas intensas no verão”, finaliza.
Francine Ferreira

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Comissão Consultiva realizará primeira reunião de 2019

Encontro acontece na próxima quinta-feira, 21, na sede do Comitê Araranguá.

Os membros da Comissão Consultiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realizarão sua 83ª Reunião Ordinária – a primeira de 2019 – na próxima quinta-feira, 21. O encontro acontecerá a partir das 9h na sede do Comitê, em anexo à Epagri de Araranguá.
Conforme o presidente Luiz Leme, entre os assuntos que serão debatidos, entrarão em pauta o planejamento das ações a serem realizadas no Dia da Água, celebrado no próximo 22 de março; os atuais conflitos pelo uso da água na região e as possíveis mediações a serem realizadas pelo Comitê; o relatório das atividades de 2018; a agenda de capacitações a serem ministradas em 2019; e outros assuntos gerais.

Francine Ferreira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Ações do Comitê são debatidas em programa de rádio

Presidente e vice foram convidados a falar sobre a preservação da água na última quinta-feira, 7.


Durante praticamente uma hora na tarde da última quinta-feira, 7, as ações do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba foram debatidas em um programa da Rádio Eldorado, de Criciúma, apresentado pelo jornalista Silmar Vieira. Após convite, o presidente Luiz Leme e o vice, Sérgio Marini, foram até a emissora responder a questionamentos da comunidade sobre a preservação da água dos rios da região.
Conforme o presidente, durante a entrevista explanou-se a respeito das próximas capacitações a serem feitas pelo Comitê durante o ano de 2019. “Já visando um fortalecimento das entidades que participam, dos atores que são importantes para fortaleçamos nosso comprometimento com a preservação da água”, completa Leme.
A mediação de conflitos que tem sido realizada pelo Comitê Araranguá também entrou em pauta. Além disso, ouvintes encaminharam questionamentos sobre a poluição dos rios, a morte de peixes e a preocupação com a recuperação das águas poluídas.
Em relação à mortalidade de peixes, o vice-presidente ressalta que o Comitê deverá, no futuro, fazer exames laboratoriais d'água, para dar uma resposta segura a sociedade. “Muitas vezes se acusam setores que não são os responsáveis por tais crimes. Por exemplo, produtores de arroz foram acusados pela mortalidade em Araranguá, por conta do uso de agrotóxico. No entanto, quem acusou não tinha conhecimento de que, nessa época é tempo de colheita e não se usam mais os herbicidas e inseticidas. Foi o que eu expliquei na entrevista”, acrescenta.
“Fizemos um contraponto reforçando que, nos últimos 30 anos, que acompanhamos a situação mais de perto, com a paralização de algumas carboníferas e com cuidados na agricultura, o Rio Araranguá começou a ter peixes novamente, revelando indícios de que está tendo certa recuperação”, argumenta o presidente.
Por fim, a conversa também entrou no mérito da expansão e ampliação da área do Comitê Araranguá, em função da incorporação dos afluentes catarinenses do Rio Mampituba. “E, consequentemente, a nossa parceria com o comitê gaúcho, que possibilitou que avançássemos na elaboração do Plano de Bacias desses rios”, finaliza Leme.
Francine Ferreira

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Comitê da Bacia do Rio Araranguá se reúne com Entidade Executiva e técnicos da SDS

Encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira, 6, em Criciúma.


Visando dirimir dúvidas e encaminhamentos pendentes para a organização do calendário de 2019, a serem realizados pela Entidade Executiva dos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Araranguá e Urussanga, membros da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) e de ambos os comitês se reuniram na tarde desta quarta-feira, 6.
O encontro, que aconteceu na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma, também contou com a participação do técnico da Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS), César Rodolfo Seibt, e do engenheiro da SDS, Tiago Zanatta.
“Foi um excelente encontro, uma vez que é preciso fazer isso para esclarecer dúvidas e dar apoio na construção do processo, tanto na parte técnica quanto financeira”, avalia Seibt.
Para o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, foi uma reunião positiva, em função da presença dos representantes do dois Comitês, que vem trabalhando junto. “As equipes estiveram presentes quase que completas, para unificar a linguagem e aparar arestas. Assim, poderemos manter uma boa parceria entre comitês e AGUAR, para que haja sintonia entre todos os envolvidos na implementação das capacitações e campanhas”, completa.
Por fim, foi um momento de tirar dúvidas, segundo o presidente da AGUAR, Antônio José Porto. “Para sintonizar tudo com organização, conforme o plano de trabalho já definido anteriormente”, ressalta.
Francine Ferreira