quarta-feira, 19 de junho de 2019

Câmara técnica será criada para implantar “Pagamentos por Serviços Ambientais” no Sul

Capacitação realizada pelo Comitê Araranguá iniciou as discussões sobre o assunto na região.


Como encaminhamento da capacitação sobre “Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)” realizada nesta semana pelo Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, definiu-se que uma câmara técnica será criada para discutir e implantar o programa no Sul catarinense. A ideia é que o grupo seja formado já nas próximas assembleias e passe a trabalhar efetivamente para que a ação, que é prioritária no Plano de Recursos Hídricos, seja tirada do papel na região.
De acordo com a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, essa câmara técnica atuará para a criação de um documento que oficialize a possibilidade de implantação do PSA nas bacias hidrográficas do Sul.
“Queremos articular com as instituições, para que possamos buscar formas de manter e preservar as áreas em que a vegetação já esta estabelecida, além de fortalecer e recuperar áreas prioritárias para o processo de preservação das águas. Locais com problemas de qualidade de água, falta de proteção de nascentes ou de preservação permanentes, por exemplo, podem receber esses pagamentos por serviços ambientais”, destaca Michele.

Mas o que é 
o PSA?
De forma geral, o PSA é uma das ferramentas mais utilizadas atualmente como forma de oferecer incentivos econômicos para a conservação da natureza. Por meio do programa, recursos podem ser concedidos a proprietários de imóveis rurais ou urbanos que possuam áreas capazes de preservar recursos naturais.
“Quando a gente pensa em pagamento por serviços ambientais parece algo inatingível, mas exemplos próximos de nós mostram que é possível. Temos muitos mananciais e dependemos deles, por isso é preciso já começar a pensar no cuidado com esses rios que sustentam o abastecimento. Temos que trabalhar para a conservação, só que falar disso sem pensar nos donos das terras fica bem difícil, uma vez que existem pessoas que dependem dessas áreas para sobreviver. Então acredito que remunerar é uma das formas mais fáceis de manter esses mananciais”, avalia Eulinor Pereira da Silva, que é engenheiro agrônomo da Fundação do Meio Ambiente de Araranguá (Fama) e foi um dos participantes da capacitação.
Neste cenário, o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, ainda destaca que essa realidade, de pagamentos por serviços ambientais, está se aproximando cada vez mais da região. “É uma forma de se pensar em um dos nossos grandes objetivos, que é a preservação das fontes de água para as gerações futuras. O PSA se torna uma maneira de estimular essa preservação”, completa.

Exemplos que 
deram certo
Durante a capacitação, dois exemplos positivos de cidades que já atuam com o pagamento por serviços ambientais foram apresentados e discutidos. Um deles é o programa Produtor de Água do Rio Vermelho, cujo coordenador, Paulo Schwirkowsk, falou sobre a experiência do município de São Bento do Sul. “Debater sobre locais em que já existem pagamentos por serviços ambientais ajuda muito a esclarecer dúvidas sobre o tema, que é novo no Brasil e bastante complexo. O primeiro passo é começar a falar sobre o assunto, por isso essa capacitação foi tão válida. Os participantes compreenderam bem a ideia de funcionamento do programa e, com certeza, essa conversa deve continuar”, reforça.
Já a presidente da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (Fucam), Liara Rotta Padilha Schetinger, abordou o exemplo de sua cidade, que também já possui convênio com a Agência Nacional de Águas pelo programa Produtor de Águas.
“É uma política pública que vem ganhando força justamente pelo insucesso das demais, de instrumentos de comando e controle. Ao invés de trabalhar na obrigação de fazer, o PSA foca em agregar parceiros e mostrar o quão importante e os benefícios que um programa como esse traz. Quando sensibilizamos o proprietário rural, a melhoria que se percebe na propriedade é algo marcante”, acrescenta Liara.

Definição de 
parceiros
A partir de agora, o Comitê Araranguá começa a definir parceiros que queiram atuar junto para a implantação do programa. “O ponto mais importante desse planejamento por um projeto de PSA é o arranjo institucional, porque uma instituição sozinha não consegue fazer muita coisa. Valeu o esforço de conversar com as entidades durante a capacitação e, daqui para frente, vão surgindo as ideias, porque quem faz as coisas acontecerem são as pessoas. Só não dá pra deixar o assunto morrer”, finaliza a presidente da Fucam.
Francine Ferreira 














segunda-feira, 17 de junho de 2019

Último dia para se inscrever na capacitação “Pagamento por Serviços Ambientais”

Momentos de aprendizado acontecerão nesta terça-feira, 18, das 8h às 17h30min.

Esta segunda-feira, 17, é o último dia para que interessados em saber mais sobre “Pagamentos por Serviços Ambientais” se inscrevam na capacitação que será realizada pelo Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. O encontro acontece nesta terça-feira, 18, das 8h às 17h30min, na sede da Epagri, em Araranguá.
A capacitação ocorrerá com objetivo de compreender os processos de pagamento por serviços ambientais (PSA) desenvolvidos em Santa Catarina e definir a metodologia a ser adotada na região. É destinada para representantes das organizações-membro integrantes do Comitê Araranguá, além de interessados que façam parte de órgãos gestores – como fundações, Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura – e atores da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba.

Inscrições devem ser efetuadas por meio deste link.


De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, a ferramenta de pagamento por serviços ambientais é uma das mais utilizadas atualmente como forma de oferecer incentivos econômicos para a conservação da natureza. “Por meio do PSA, recursos podem ser concedidos a proprietários ou possuidores de imóveis rurais ou urbanos que possuam áreas naturais capazes de fornecer serviços ambientais”, completa.
De forma geral, a ideia é sensibilizar as pessoas sobre o processo de proteção de recursos naturais. “Já que vivemos em uma área de conflitos pelo uso da água, seja entre os diversos setores ou entre os setores e a escassez de água em períodos de estiagem”, ressalta a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
Durante a capacitação, serão explanados exemplos positivos de cidades que já atuam com o pagamento por serviços ambientais. O coordenador do programa Produtor de Água do Rio Vermelho, Paulo Schwirkowsk, falará sobre a experiência de São Bento do Sul; enquanto a presidente da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú, Liara Rotta Padilha Schetinger, abordará o exemplo do município, que também já possui convênio com a Agência Nacional de Águas pelo programa Produtor de Águas.

Francine Ferreira

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Assessora técnica do Comitê Araranguá participa de curso da Agência Nacional de Águas

Aprendizado sobre o “Direito de Águas à Luz da Governança”, obtido em Brasília, será trazido para capacitações na região.


No início deste mês, a engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, que é assessora técnica do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, participou de um curso da Agência Nacional de Águas, em Brasília, com o tema “Direito de Águas à Luz da Governança”. Agora, a partir deste aprendizado, a ideia é trazer o conteúdo e abordá-lo nas diversas capacitações que serão realizadas durante os próximos meses com os membros do Comitê.
O curso, com carga horária de 24 horas/aula, teve como principal objetivo capacitar os participantes para a compreensão e aplicação das normas relacionadas com a Política Nacional de Recursos Hídricos e temas relacionados. Dentre os assuntos abordados, diversos estão presentes no Plano de Capacitações do Comitê Araranguá, tais como os conflitos pelo uso da água, o pagamento por serviços ambientais, e o cenário dos recursos hídricos e licenciamento ambiental.
De acordo com a assessora técnica, o curso capacitou técnicos representantes de diversos países da América Latina, ao fazer uma releitura com foco na área jurídica, do processo de interpretação da lei que rege a gestão de recursos hídricos.
“Um dos pontos bastante abordados durante os dias de aprendizado foi a convergência de ideias. No sentido de que, para conseguir efetuar uma gestão efetiva com resultado a longo prazo, é preciso que haja uma convergência de ideias entre todas as instituições, não pensando simplesmente em seus respectivos setores, mas na preservação de forma integrada, fazendo com que os Comitês e o processo de proteção das águas avance no Brasil”, explica Michele.
Neste cenário, a coordenadora do curso, Maria Luiza Machado Granziera, também ressalta que a natureza dos Comitês consiste em um núcleo para o exercício da governança das águas. “É nesse cenário que os representantes dos vários atores envolvidos, com distintos interesses na bacia hidrográfica, têm a oportunidade de expressarem seus anseios e chegarem a acordos. Embora os atores tenham interesses distintos, o que pauta a governança no âmbito dos Comitês é o objetivo das Políticas Nacional e Estaduais de Recursos Hídricos: a melhoria e manutenção de quantidade e qualidade da água para as atuais e futuras gerações”, destaca.

Avaliação
positiva
Para o vice-presidente do Fórum Catarinense de Comitês, João Maria Teles de Souza, que é presidente do Comitê Canoas e também participou da capacitação em Brasília, o curso foi amplo, em uma estrutura que contemplou todo o processo de gestão dos recursos hídricos. “Acredito que tudo que aprendemos e as experiências adquiridas vão poder fomentar e disseminar as boas práticas, que já deram certo em outros lugares, dentro dos nossos próprios Comitês”, completa.

Próximos
encaminhamentos
De forma geral, a assessora técnica avalia o aprendizado como enriquecedor, pensando no processo de gestão em longo prazo. Com isso, a partir de agora, um relatório está sendo desenvolvido, para que as discussões do curso sejam levadas às capacitações que serão aplicadas no Comitê Araranguá.
“Fazendo com que os membros saibam da importância da gestão da água, mas principalmente, que reconheçam o seu papel no processo, porque essa gestão só vai ser efetivada e realmente funcionar a partir do empoderamento dos representantes dos diversos setores dentro da Assembleia Geral do Comitê Araranguá”, finaliza a engenheira ambiental.

Pagamento por
Serviços Ambientais
Uma das capacitações em que o aprendizado será utilizado acontece já na próxima terça-feira, 18, na sede da Epagri de Araranguá, das 8h às 17h30min, com o tema “Pagamento por Serviços Ambientais”. A ação é destinada para representantes das organizações-membro integrantes do Comitê Araranguá, além de interessados que façam parte de órgãos gestores – como fundações, Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura – e atores da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba.
Inscrições devem ser efetuadas por meio deste link.

Francine Ferreira



quinta-feira, 13 de junho de 2019

Comitê Araranguá realiza capacitação “Pagamento por Serviços Ambientais”

Interessados em participar na próxima terça-feira, 18, precisam se inscrever.

Com objetivo de compreender os processos de pagamento por serviços ambientais (PSA) desenvolvidos em Santa Catarina e definir a metodologia a ser adotada na região, uma capacitação será realizada pelo Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. O dia de aprendizados acontecerá na próxima terça-feira, 18, das 8h às 17h30min, na sede da Epagri, em Araranguá.
A capacitação, com tema “Pagamento por Serviços Ambientais”, é destinada para representantes das organizações-membro integrantes do Comitê Araranguá, além de interessados que façam parte de órgãos gestores – como fundações, Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura – e atores da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. Inscrições devem ser efetuadas por meio deste link.


A assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, explica que o Plano de Recursos Hídricos de Santa Catarina dá suporte para a ferramenta de pagamento por serviços ambientais e permite o desenvolvimento de ações voltadas para a gestão de recursos hídricos, pensando na melhoria da qualidade da água e do processo de proteção dos recursos naturais.
“O Pagamento por Serviços Ambientais é uma das ferramentas mais utilizadas atualmente como forma de oferecer incentivos econômicos para a conservação da natureza. Por meio do PSA, recursos podem ser concedidos a proprietários ou possuidores de imóveis rurais ou urbanos que possuam áreas naturais capazes de fornecer serviços ambientais”, completa o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
De forma geral, a ideia é sensibilizar as pessoas sobre o processo de proteção de recursos naturais. “Já que vivemos em uma área de conflitos pelo uso da água, seja entre os diversos setores ou entre os setores e a escassez de água em períodos de estiagem”, ressalta Michele.

Exemplos 
positivos
Durante a capacitação, serão explanados exemplos positivos de cidades que já atuam com o pagamento por serviços ambientais. O coordenador do programa Produtor de Água do Rio Vermelho, Paulo Schwirkowsk, falará sobre a experiência de São Bento do Sul; enquanto a presidente da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú, Liara Rotta Padilha Schetinger, abordará o exemplo do município, que também já possui convênio com a Agência Nacional de Águas pelo programa Produtor de Águas.

Conteúdos
abordados
Dentre os assuntos que serão abordados durante a capacitação da próxima terça-feira, estão o processo de uso dos recursos hídricos, bem como os conflitos pelo uso de água na Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba; as experiências de pagamentos por serviços ambientais em São Bento do Sul e Camboriú; a criação de grupos para discussão de um modelo de PSA e a estruturação de uma metodologia a ser desenvolvida na região.
“Ao fim da capacitação, queremos sair com um modelo a ser aplicado na Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, buscando fomentar o pagamento por serviços ambientais, que é uma das ferramentas utilizadas no programa Produtor de Água. É uma forma de desenvolver uma região para que ela proteja seus recursos naturais, uma vez que tendo o processo de pagamento, é possível ampliar futuramente as áreas de proteção”, finaliza o presidente.
Francine Ferreira

terça-feira, 11 de junho de 2019

Capacitação - Pagamentos por Serviços Ambientais

A capacitação "Pagamentos por Serviços Ambientais" contará com experiências exitosas em Santa Catarina e com reconhecimento nacional, como é o caso de Camboriú que já tem convênio com a Agência Nacional de Águas, pelo programa Produtor de Águas.
Todos os membros do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba são convidados a participar!

Inscrições devem ser efetuadas aqui.




Francine Ferreira

Plano Municipal de Recursos Hídricos é tema de palestra em Sombrio

Representantes do Comitê Araranguá participaram da 1ª Conferência de Meio Ambiente da cidade.


Visando colaborar com o debate acerca da importância dos Planos Municipais de Recursos Hídricos, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participou da 1ª Conferência de Meio Ambiente de Sombrio, realizada na última sexta-feira, 7. Na oportunidade, o presidente Luiz Leme acompanhou a secretária Executiva, professora Yasmine de Moura da Cunha, que palestrou sobre o tema e orientou um grupo de discussão para trabalhar em prol da elaboração de um Plano Municipal de Ação sobre Recursos Hídricos.
Em um primeiro momento, conforme a professora, foram feitas as exposições sobre a importância dos planos municipais de Resíduos Sólidos, de Recursos Hídricos e de Arborização Urbana, Agroflorestas e produção orgânica, além da proteção da Fauna e Flora. “O professor Mário Guadagnim (UNESC) discorreu sobre a importância do Plano Municipal de Resíduos Sólidos; o engenheiro agrônomo Edson Carlos Menezes Benites fez exposição sobre Agroflorestas e Produção Orgânica; o biólogo Bento Tadeu Leandro Junior (egresso da UNESC) expôs sobre a proteção da fauna e da flora; e o técnico em gestão ambiental Edimilson Pereira Colares, que é presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Sombrio, expôs sobre Arborização Urbana”, elenca.
Na sequência, cinco grupos temáticos foram formados para, sob a orientação dos palestrantes de cada eixo temático, discutirem sobre seus temas específicos, produzindo um relatório. “Em função do tempo, não foi possível a apresentação dos relatórios à plenária, para encaminhamento de emendas ou subtração de informação com voto da plenária, mas foi composto um documento final com o relato da discussão de cada grupo temático”, completa Yasmine.
De forma geral, além da exposição inicial feita pela secretária Executiva, o Comitê Araranguá também participou da orientação ao grupo de trabalho sobre Recursos Hídricos. “Considero muito boa essa contribuição que pudemos dar, propondo uma metodologia de trabalho e as etapas de elaboração do plano, uma vez que Sombrio não dispõe de um Plano Municipal que considere a preservação, recuperação e a conscientização sobre recursos hídricos. E a carência desse instrumento pelo município faz com que as ações realizadas não tenham critério técnico”, argumenta.
Ainda segundo a professora, o presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Sombrio também alegou que, na área urbana, a população tem utilizado as redes de esgotamento pluvial para destinação de efluentes residenciais, industriais e comerciais. “E na parte rural, as áreas de preservação permanente (APPs) dos rios não têm sido respeitadas pela agricultura e que os efluentes químicos têm sido devolvidos aos rios”, afirma.

Encaminhamentos
Como encaminhamentos efetivos dessa 1ª Conferência do Meio Ambiente de Sombrio, estabeleceu-se que o relatório produzido ao fim do evento será encaminhado ao gestor do município, à Câmara Municipal de Vereadores, ao Ministério Público da Comarca de Sombrio e à Curadoria do Meio Ambiente.
“Com a finalidade de firmar compromisso para cumprimento das diretrizes aprovadas. Avaliamos como muito positiva essa iniciativa de Sombrio e, na medida do possível, nos colocamos à disposição, esperando que seja dada continuidade aos planejamentos da conferência”, finaliza o presidente do Comitê Araranguá.
Francine Ferreira







quinta-feira, 6 de junho de 2019

Conferência de Meio Ambiente de Sombrio


Seguindo a programação da Semana do Meio Ambiente, nesta sexta-feira, 7, o presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Luiz Leme, e a secretária Executiva, professora Yasmine de Moura da Cunha, palestrarão na 1ª Conferência de Meio Ambiente de Sombrio, sobre a importância de um Plano Municipal de Recursos Hídricos. 
O evento ocorrerá das 13h às 17h30min, no Centro Integrado da III Idade, em Sombrio. 

Francine Ferreira

II Seminário sobre Licenciamento Ambiental reúne uma centena de profissionais

Encontro aconteceu na noite dessa quarta-feira, 5, em Araranguá.

Seguindo a programação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba para a Semana do Meio Ambiente, o II Seminário sobre Licenciamento Ambiental foi considerado um sucesso. O evento, que aconteceu na noite dessa quarta-feira, 5, no auditório do Center Shopping, em Araranguá, reuniu 104 participantes.


A ação foi realizada em parceria com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Fundação do Meio Ambiente (FAMA), Administração Municipal, Conselho Ambiental (Coama) e Lions Clube do município.
De acordo com o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme, toda a região próxima foi convidada e muita gente compareceu. “Profissionais de toda a Bacia Hidrográfica estiveram presentes, técnicos e engenheiros ambientais de municípios vizinhos”, destaca.
Abordando um tema bastante relevante para quem precisa lidar com o assunto, o seminário serviu para esclarecer inúmeras dúvidas dos presentes. “O gerente de Desenvolvimento Ambiental do Instituto do Meio Ambiente em Criciúma, Eduardo Miotello, falou sobre a sistemática do licenciamento ambiental. Da mesma forma, o advogado Filipe Barchinski explanou muito bem sobre muitos casos de insegurança jurídica que envolvem o assunto. Foi tudo muito gratificante”, completa o presidente.
Na oportunidade, 104 quilos de alimento foram arrecadados e, posteriormente, serão encaminhados para a Casa Lar Irmã Carmem.

Francine Ferreira


Um dia de alertas pela preservação do Meio Ambiente

No dia alusivo ao tema, Comitê Araranguá realizou atividades no Calçadão do município.


Pensando em levar o alerta do Dia Mundial do Meio Ambiente à maior quantidade de pessoas possível, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realizou atividades alusivas à data durante toda essa quarta-feira, 5, no Calçadão do Centro de Araranguá.
A ação foi uma parceria do Comitê Araranguá com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Fundação do Meio Ambiente (FAMA), Administração Municipal, Conselho Ambiental (Coama) e Lions Clube do município.
“Trabalhamos no Calçadão, cada entidade em sua área, mas atuando de forma conjunta, em atividades muito positivas. Entregamos materiais de educação ambiental do Comitê, juntamente com a FAMA, que distribuiu mudas de árvores aos presentes. Também foi realizado um trabalho de conscientização com relação ao bem estar animal e contra os maus tratos e, nos discursos, durante a solenidade, destacamos a importância da água e da preservação para as futuras gerações”, ressalta o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.
Francine Ferreira



  

segunda-feira, 3 de junho de 2019

“O Meio Ambiente precisa ser preservado de forma integrada”

Semana alusiva ao tema reforça necessidade de engajamento da população no cuidado com todas as partes do Planeta Terra.

A Semana do Meio Ambiente começa para reforçar ainda mais o apelo pela preservação dos recursos naturais. Neste ano, a “Poluição do Ar” é o tema definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado na próxima quarta-feira, 5 de junho. No entanto, em meio a um cenário de poluição e degradação cada vez mais preocupante, torna-se mais do que necessário evidenciar o alerta e o pedido de engajamento da população para o cuidado com todo o Planeta Terra.
O Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba é responsável pela gestão dos recursos hídricos. Porém, para ser bem sucedido, esse trabalho caminha lado a lado com a preservação dos demais setores do meio ambiente.
“É preciso proteger o solo, porque em algum momento vai ter chuva, um alagamento, e a contaminação da terra acabará indo para os rios, poluindo as águas. Neste ciclo, quando acontece a evaporação, alguns produtos e reagentes também são transportados para o ar, causando a poluição atmosférica, que por sua vez acaba influenciando na qualidade da água da chuva, muitas vezes a tornando ácida”, explica a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva.
De acordo com a ONU Meio Ambiente, no mundo, aproximadamente sete milhões de pessoas morrem prematuramente a cada ano devido à poluição do ar. Por isso, o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2019 incentivará governos, indústria, comunidades e indivíduos a se unirem para explorar a energia renovável e as tecnologias verdes, bem como melhorar a qualidade do ar em cidades e regiões de todo o planeta.
“E toda essa poluição que vai para o ar, a partir do momento em que existe uma chuva, acaba chegando também no solo e na água, pela composição das partículas, das gotas. Daí a importância do envolvimento da população na busca pela proteção dos recursos naturais como um todo. Essas datas comemorativas são oportunidades que encontramos para reforçar o apelo, é um momento que se discute a necessidade de o meio ambiente ser pensado de maneira integrada”, reforça o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.

O importante papel 
da sociedade
Ainda conforme a ONU Meio Ambiente, 92% das pessoas em todo o mundo não respiram um ar limpo e essa poluição atmosférica custa à economia global o equivalente a 5 trilhões de dólares por ano. Além disso, a estimativa da Organização das Nações Unidas é que poluição do solo pelo ozônio deverá reduzir os rendimentos de cultivos básicos em 26% até 2030.
“Por isso que não podemos pensar na preservação do meio ambiente de forma isolada. Claro que buscamos melhorar a qualidade da água e proteger os recursos hídricos, mas em um cenário como o atual, também é necessário alertar a população de que não é só economizar água ou deixar de jogar sujeira nos rios, mas de que, além disso, é preciso evitar o derramamento de óleo que vai se infiltrar no solo por meio das chuvas, promover a reciclagem e destinação correta do lixo, andar menos de carro e optar por energias mais renováveis. Com uma maior sensibilização da sociedade, essas ações passam a ser incorporadas no dia a dia das pessoas e aplicadas o ano inteiro”, exemplifica a assessora técnica.
A intenção, com a Semana do Meio Ambiente, é que a população compreenda a importância do seu papel, que vai além da cobrança e fiscalização do poder público. “Não posso sempre pensar que alguém precisa resolver o problema, cada pessoa tem que se autoanalisar e pensar em quais atitudes na sua rotina impactam negativamente na Terra. Não temos outro planeta para habitar ou enviar os nossos resíduos, precisamos buscar reduzir a quantidade do que é gerado, para que possamos ter uma boa qualidade de vida, sempre cuidando não só da geração atual, mas também das futuras”, acrescenta o presidente do Comitê.

Programação
ao longo da semana
Pensando em levar informações à maior quantidade de pessoas possível, o Comitê Araranguá participará de diversas ações nos próximos dias. Com destaque para a programação de atividades alusivas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, na próxima quarta-feira, 5, das 9h às 17h no Calçadão do Centro de Araranguá.
No mesmo dia, a partir das 19h, acontecerá o II Seminário sobre Licenciamento Ambiental, no auditório do Center Shopping, também em Araranguá. Ambas as ações serão realizadas em parceria com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Fundação do Meio Ambiente (FAMA), Administração Municipal, Conselho Ambiental (Coama) e Lions Clube do município.
Já na sexta-feira, 7, o presidente do Comitê, acompanhado da secretária Executiva, professora Yasmine de Moura da Cunha, palestrarão na 1ª Conferência de Meio Ambiente de Sombrio, sobre a importância de um Plano Municipal de Recursos Hídricos. O evento ocorrerá das 13h às 17h30min, no Centro Integrado da III Idade.
Francine Ferreira