quinta-feira, 13 de julho de 2023

Comitê Araranguá/Mampituba acompanha projeto de revitalização da Lagoa do Sombrio

 Iniciativa dos municípios de Sombrio e Balneário Gaivota visa desassorear parte do manancial que se encontra nesses territórios


O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e o ProFor Águas Unesc estão acompanhando o projeto de revitalização da Lagoa do Sombrio. Uma reunião já foi realizada e contou com a presença da prefeita de Sombrio, Gislaine Dias da Cunha, e do diretor de Meio Ambiente do município, Edmilson Pereira Colares, bem como representantes do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc, instituição de ensino responsável pela elaboração do projeto e estudos ambientais.

Em conjunto, as cidades de Sombrio e Balneário Gaivota têm o objetivo de desassorear parte do manancial que se encontra no perímetro desses territórios e promover a revitalização ambiental e paisagística na orla da lagoa. Neste momento inicial, o Iparque apresentou o Termo de Referência para o estudo de impacto ambiental da dragagem da Lagoa do Sombrio, o qual já está aprovado pelo Instituto de Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina. Além disso, foi discutida em reunião a próxima etapa do projeto, que corresponde à elaboração do estudo de impacto ambiental da dragagem nas áreas da Lagoa do Sombrio dentro dos dois municípios.

Para a prefeita de Sombrio, Gislaine Dias da Cunha, este é um primeiro e grande passo, fruto da união entre as gestões municipais e o Iparque/Unesc. “A elaboração deste projeto e sua concretização revitalizará uma área de mais de 5 km² (500 hectares), trazendo mais vida à nossa Lagoa, estimulando o turismo, a pesca artesanal e valorizando toda a biodiversidade. Aguardaremos a nova etapa deste processo, que é a contratação do estudo de impacto ambiental e do projeto executivo de dragagem da lagoa, para encaminharmos este grande investimento no futuro próximo do nosso povo”, afirma.

A presidente do Comitê Araranguá/Mampituba, Eliandra Gomes Marques, representou o órgão durante a reunião; bem como representantes do ProFor Águas Unesc, a gestora ambiental Ana Paula Matos e o técnico em hidrogeologia Sérgio Galatto, que é o coordenador do Centro de Pesquisa e Estudos Ambientais (CPEA) do Iparque/Unesc.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Comitê Araranguá/Mampituba e ProFor Águas Unesc participam de evento da Fundave

Seminário alusivo à Década de Restauração dos Ecossistemas aconteceu nos dias 04 e 05 de julho e promoveu troca de conhecimentos para diversas instituições presentes

Com o intuito de agregar mais conhecimento e pensar em ações que agreguem tanto para a comunidade quanto para o meio ambiente, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, juntamente com integrantes do ProFor Águas Unesc, participou de seminário promovido pela Fundação de Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave). Em alusão à Década de Restauração Ambiental dos Ecossistemas, o evento foi realizado nos dias 04 e 05 de julho e contou com diversos palestrantes a nível estadual.

Com programação intensa nos dois dias, profissionais com grande experiência na área expuseram todo seu conhecimento no assunto. A troca de experiências, conforme avalia o vice-presidente do Comitê Araranguá/Mampituba, Juliano Mondardo Dal Molin, também foi de extrema importância. “Ao longo do evento, conseguimos ver possibilidades de trazer para a nossa região, maneiras de pôr em prática ações de restauração florestal e ecológica”, afirma. 

De grande valia para o órgão, dado que um dos objetivos elencados para forte atuação da diretoria atual do Comitê Araranguá/Mampituba são as Áreas de Preservação Permanente ao longo das nascentes e rios que compõem a bacia, o vice-presidente frisa que as ideias e panoramas colocados em pauta poderão auxiliar no projeto. “Além de todo o conhecimento agregado com as discussões, também surgiu a possibilidade de parcerias futuras”, destaca.

Na mesma linha, o coordenador geral do ProFor Águas Unesc, prof. Carlyle Torres Bezerra de Menezes, ressalta que a ação apontou importante perspectiva de debates e reflexão. “Por meio de ações concretas e projetos, a década da restauração de ecossistemas preconizada pela ONU também aponta para objetivos importantes previstos nos ODS, dentre os quais o ODS 13, no sentido da restauração ecológica para a mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, entre outros objetivos do desenvolvimento sustentável”, complementa.

Comitê Araranguá/Mampituba participará do Comitê Técnico-Científico da Defesa Civil

Órgão criado para Região Carbonífera também conta com participação de representantes da segurança pública e universidades


A Defesa Civil Regional definiu os membros que farão parte do Comitê Técnico-Científico de Assessoramento da Defesa Civil Regional e, entre eles, está o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba. Além do órgão, outros representantes da segurança pública e universidades do Sul catarinense também comporão o grupo.

Conforme o secretário-executivo do Comitê, Maurício Thadeu Fenilli de Menezes, o órgão estará assessorando tecnicamente nas atividades de prevenção e resposta aos desastres naturais, principalmente os hidrológicos, que envolvem enchentes, inundações e alagamentos. “É uma excelente oportunidade, principalmente por envolver o meio ambiente e, consequentemente, nossa bacia”, destaca ele.

Normalmente, Comitês do gênero são montados exclusivamente com universidades. No entanto, de acordo com o coordenador regional da Defesa Civil e gestor do Comitê Técnico Científico, Rosinei da Silveira, neste caso, haverá a inclusão de profissionais de outras entidades, como as Polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros e as universidades, como a Unesc, UniSatc, Senac, IFSC e a Universidade Aberta do Brasil.

Próximas etapas

As reuniões acontecem a cada dois meses, para trocas de experiências e avaliações. Em setembro haverá um novo encontro e, em outubro, deverá ser realizada a Semana de Prevenção em Desastres Naturais, com palestras e cursos destinados ao público de interesse.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Coordenadores do ProFor Águas palestram a crianças do SESC Comunidade Forquilhinha

 Pensar no planeta com a casa de todos foi o objetivo da atividade, com ênfase na água


O cuidado com a Casa Comum foi o tema da palestra ministrada a crianças do Programa SESC Comunidade, na última semana, em Forquilhinha. O tema foi apresentado pelos professores Carlyle Torres Bezerra de Menezes e José Carlos Virtuoso, respectivamente, coordenador geral e coordenador técnico do projeto que dá suporte técnico-científico aos comitês de bacia hidrográfica do Sul catarinense.

Convidados a participar de ações e projetos de Extensão da Unesc, eles trabalharam a temática dando ênfase à água, indo ao encontro do escopo principal do projeto ProFor. O SESC Comunidade Forquilhinha é coordenado pelo professor Ricardo Ricardo Quinald, que também integra o corpo docente do curso de Educação Física da Unesc.

Buscando trabalhar no contexto de vida das crianças e de forma lúdica, os palestrantes usaram o recurso musical para iniciar um rico diálogo, com a canção “Planeta Água”, de Guilherme Arantes. A música traz a importância da água e as dinâmicas do seu ciclo, tão fundamental à vida, o que suscitou uma participação ativa do público infantil.

Na sequência, Menezes e Virtuoso trabalharam a concepção do Planeta Terra como a Casa Comum da humanidade e de todas as formas de vida, estimulando as crianças a refletirem sobre um conceito mais amplo de casa.  Usando a imagem da barriga de uma mãe gestante, lembraram que o ventre materno é o primeiro lar físico que temos. Depois o edificado, mostrando a figura de uma casa, em que todos moram. E também a imagem do SESC Forquilhinha, um ginásio de esportes com espaço anexo para outras atividades.

Em seguida, os participantes foram convidados a fazer uma viagem imaginária ao espaço sideral, por meio de um foguete, a partir da exibição do vídeo de lançamento da Apolo XI, ocorrida nos EUA, 1969, tendo como base de partida o local onde estavam. Numa sequência de imagens de satélite do Google Maps foram percebendo que a casa individual foi perdendo sentido à medida em que se afastava da superfície, até que do espaço se visualiza o planeta por inteiro, a Casa Comum.

Finalizando a dinâmica, as crianças falaram da sua percepção, compreendendo que todos fazemos parte de um único lar, não havendo qualquer distinção entre classes sociais, etnias ou mesmo espécies animais. Momento em que se destacou a importância do respeito à diversidade em todos os âmbitos, à natureza e a necessidade de cuidado entre as pessoas, com as outras formas de vida e a promoção da fraternidade para um mundo melhor.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Comitê Araranguá participa de reunião do Comitê Mampituba, em Torres (RS)

Encontro alinhou diálogo a respeito dos 10 afluentes do Rio Mampituba localizados em Santa Catarina e debateu futuras ações em parceria


Na última semana, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participou da Reunião Ordinária do Comitê Mampituba, em Torres, Estado do Rio Grande do Sul. A participação do órgão catarinense teve como objetivo aumentar a aproximação com o comitê gaúcho e discutir uma pauta conjunta, uma vez que 10 afluentes do rio estão localizados em Santa Catarina.

Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, a presença do órgão tornou possível o alinhamento de futuras ações. “Nossa visita foi importante para estreitar o diálogo sobre a proposição e execução de ações conjuntas entre os órgãos. Ou seja, queremos promover uma gestão compartilhada para mitigar danos e preservar os recursos hídricos”, ressalta.

Na visão da presidente do Comitê Local da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba (RS), Maria Elizabeth da Rocha, todo trabalho em parceria fortalece a busca por melhores ações em prol dos recursos hídricos. “Entendemos que a cooperação entre os dois Comitês fortalece a busca de regramento junto ao órgão regulador federal, como o caso da falta de gestão na calha do Rio Mampituba. Neste quesito, reforçamos que, além dos fatos elencados, os trabalhos realizados em parcerias proporcionam mais visibilidade e tornam mais efetivas as ações necessárias na gestão de ambos os comitês”, enfatiza.

Oficina de Formação e Atualização

No encontro, o Comitê Araranguá/Mampituba participou de duas oficinas de formação e atualização, uma voltada para o Ecoturismo nos Cânions do Sul do Brasil e outra que evidenciou o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul.

Na primeira oficina, o engenheiro agrônomo e condutor de ecoturismo da Associação Praia Grandense de Condutores para Ecoturismo (APCE), Murilo Hendz de Jesus, abordou ações desenvolvidas nos Parques Nacionais da Serra Geral e dos Aparados da Serra. Além desses aspectos, mostrou atuações da educação ambiental, guias em trilhas e travessias dentro dos parques e nos geossítios do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul.

No segundo momento, a presidente do Comitê Mampituba, na função de coordenadora científica do Geoparque, contou detalhes da história e patrimônio geológico da região, bem como destacou as áreas delimitadas e singulares dos sítios que preservam o Geoparque, as quais são analisadas para pesquisas, turismo e desenvolvimento local e regional.