terça-feira, 30 de junho de 2020

Estiagem e segurança hídrica são tema de evento virtual



Firmar parcerias a fim de adotar medidas de segurança hídrica para minimizar os efeitos da estiagem a curto, médio e longo prazo nos territórios das bacias dos rios Urussanga, Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba será o objetivo do 4º Diálogo Entre Bacias Hidrográficas do Extremo Sul Catarinense.

O evento acontecerá em plataforma virtual nesta quarta-feira, dia 1º de julho, das 14 às 17 horas, e terá caráter participativo envolvendo os segmentos do poder público, dos usuários de água e da população dos 29 municípios inseridos nas três bacias hidrográficas do extremo sul catarinense.

Neste ano, com o tema “A Estiagem no Sul Catarinense e a Busca pela Segurança Hídrica”, a videoconferência contará com palestrantes que irão explanar sobre as dificuldades referentes à estiagem em diferentes setores para o atendimento das demandas necessárias e as técnicas de boas práticas com relação à redução de consumo e usos eficientes da água no processo produtivo.

Os debates serão conduzidos por representantes da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, da Agência Reguladora de Água e da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que são os setores econômicos mais afetados pela estiagem. Ao final do evento será discutido um acordo e/ou pactuação com esses setores sobre as medidas de segurança hídrica a fim de minimizar as ações da estiagem no Sul de Santa Catarina para, posteriormente, encaminhamentos juntos as instituições e instâncias colegiadas.

O 4º Diálogo Entre Bacias Hidrográficas do Extremo Sul Catarinense será promovido pelos Comitês das Bacias dos rios Urussanga, Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba, juntamente com o Colegiado de Meio Ambiente da AMREC. O evento virtual conta com o apoio da Associação de Proteção da Bacia do rio Araranguá (AGUAR), Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) e Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC).

Comitê Araranguá conhece relatório da primeira etapa da Fase B da elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba


Plano está sendo construído pelo Governo do Rio Grande Sul, porém mais de 60% dos afluentes fica dentro de Santa Catarina e terá a gestão do comitê catarinense

A elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba teve mais um avanço. Na última semana, a coordenadora dos Planos de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul, Amanda Fadel, realizou a apresentação da primeira etapa da Fase B da criação do plano. A explanação aconteceu durante reunião online envolvendo o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mapituba (SC) e do Comitê da Bacia do Rio Mampituba (RS).

“Finalizamos a Fase A (Diagnóstico) no ano passado e agora apresentamos a primeira etapa da Fase B, que é o Prognóstico. Ele contém as projeções de como estará a região da bacia do Rio Mampituba em 2040. Como ele conseguiremos descobrir o que acontecerá com o passar do tempo e a proposição de cenários alternativos, que é o que pode ser feito na bacia. Com a junção dessas informações, geramos um panorama de possibilidades de controle ambiental e isso focado nos dois maiores usos da bacia, que é a irrigação de arroz e o saneamento básico”, explicou.

Após a apresentação do Prognóstico, o grupo agora passa a se dedicar a segunda parte da Fase B da elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba, o enquadramento. “Na próxima etapa a ideia é que, com esses resultados, os comitês possam fazer discussões internas em reuniões, focados nos dois maiores setores usuários, e com isso ter um posicionamento para definir o máximo de água que pode ser outorgável entre os usuários da região. E também há uma preparação para o enquadramento dos corpos hídricos que é a próxima etapa que vai resultar em um relatório”, acrescentou.

Ao fim da construção do plano, a gestão conjunta das águas da Bacia do Rio Mampituba ficará sob a responsabilidade do Comitê Araranguá e do Comitê Mampituba. A apresentação do Prognóstico foi acompanhada pelo presidente do Comitê Araranguá, Eng. Luiz Ismael de Camargo Leme, e pela engenheira ambiental e assessora técnica do Comitê Araranguá, Me. Eng. Michele Pereira da Silva.

Leme destacou a importância do comitê catarinense acompanhar todas as etapas de discussão do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba. “Apesar da elaboração do plano estar sendo realizada pelo Governo do Rio Grande do Sul, a maior parte dos mananciais da Bacia do Rio Mampituba fica dentro do Estado de Santa Catarina. Então nós, do Comitê Araranguá, faremos a gestão de mais de 60% dos recursos hídricos da Bacia do Rio Mampituba, que fica do lado catarinense”, apontou.


terça-feira, 16 de junho de 2020

Chuva ajuda, mas ainda não reverte impactos da estiagem na região da Bacia do Rio Araranguá

Reflexo das precipitações da última semana foi pouco expressivo para os mananciais e reservatórios

A chuva na última semana na região Sul de Santa Catarina teve reflexos na área da Bacia do Rio Araranguá. A quantidade de água amenizou os impactos da estiagem. Ao mesmo tempo, ainda não reverteu todos os problemas ocasionados pela seca. A expectativa é de que, nos próximos meses a situação possa normalizar, na medida em que novas precipitações atinjam o Estado.

“No início da última semana, a média na região do Vale do Araranguá foi de 50 milímetros. Depois ainda houve mais alguns dias de chuva. A região chegou a ter uma deficiência no solo de 120 milímetros de chuva. Somado os períodos, ficou próximo do fim da estiagem. Foi bom para a agricultura, porque a camada agrícola da terra molhou bem”, analisou o climatologista da Epagri, Márcio Sônego.

Conforme o presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Luiz Leme, na região central da cidade de Araranguá foi possível notar os impactos positivos da chuva. “Pela coloração do Rio Araranguá, notamos que teve houve um volume maior de água. A cor está um pouco mais barrenta, mas ainda não houve força o suficiente para que essa água vazasse até a foz. Na região central de Araranguá, a chuva foi satisfatória. Os reservatórios da nossa região, não tiveram um ganho expressivo, mas ao mesmo tempo não baixaram muito. Não está tendo racionamento em Araranguá, por exemplo”, destacou Leme.

Para que os mananciais da região retornem à normalidade, o vice-presidente do Comitê Araranguá, Sérgio Marini, acredita que levará um tempo maior. “Alguns mananciais pegaram água, mas nada muito significativo. Para o mês de junho, deu uma recuperada nas nascentes. Mês de agosto começa o plantio de arroz, que é o setor que mais usa água na nossa bacia. Caso continuasse a seca, íamos ter um problema sério. Para as culturas de inverno, como as pastagens, também foi bastante positivo. Não coloca água nos reservatórios. Na Barragem do Rio São Bento não deu muita diferença no nível, mas acreditamos que este mês vamos ter um pouco mais de tranquilidade”, completou Marini.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Comitê Araranguá realiza reunião de planejamento

Diretoria definiu datas dos próximos compromissos do calendário anual de atividades, que segue progredindo mesmo em meio a pandemia



O feriado de Corpus Christi no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba foi de planejamento. Em reunião nessa quinta-feira, dia 11, os membros da diretoria do Comitê Araranguá traçaram as ações a serem realizadas nos próximos meses. O objetivo é manter o calendário de atividades ativo, mesmo com as restrições de convívio social que ainda estão vigentes.

Durante o encontro, foram definidas datas para a realização de capacitações, eventos e reuniões com o Comitê do Rio Mampituba, além de decisões internas, como otimização do uso de recursos financeiros e a participação do Comitê Araranguá em discussões sobre a situação de mananciais e reservações hídricas na Bacia do Rio Araranguá.

“Conseguimos estipular uma boa margem de ações, pensando não só nas ações que teremos que realizar nos próximos dias, mas também olhando já os meses que estão por vir. Todos puderam contribuir para que a reunião tivesse seus objetivos alcançados. Debatemos sobre as capacitações, Assembleias Setoriais Públicas, aprovação de regimento interno, entre outros temas. Saímos do encontro seguros do que precisamos colocar em prática”, analisou o presidente do Comitê Araranguá.

 


segunda-feira, 1 de junho de 2020

Semana do Meio Ambiente


O ar que respiramos, o alimento que comemos, a água que bebemos. Tudo vem da natureza. Você é mais dependente do meio ambiente do que imagina. Se ele está bem, você também está. Faça sua parte. Cuide!
🌳1 a 5 de junho – Semana do Meio Ambiente