sexta-feira, 11 de julho de 2014

Trabalhos do Plano de Recursos Hídricos na bacia do rio Araranguá avançam para etapa B

Para garantir a conservação dos recursos hídricos em Santa Catarina, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), por intermédio da sua Diretoria de Recursos Hídricos, com recursos garantidos pelo Banco Mundial, contratou a elaboração do Plano de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, que abrange 16 municípios divididos entre Amesc e Amrec.

Na quinta-feira, 10 de julho, representantes da SDS e da empresa Profill Engenharia e Ambiente, empresa que venceu a licitação do Governo para este trabalho projetado para ocorrer em dois anos, foram recebidos pelo presidente do Comitê Araranguá, David Tomazi Tomaz e pelos membros da Comissão de Acompanhamento do Plano.

Em pauta, apresentação e discussão do planejamento de trabalho a ser executado na etapa B. A fase atual engloba a Consolidação das informações sobre Recursos Hídricos; Cenário hídrico atual; Diagnóstico das Demandas Hídricas; Cadastro de usuários de água; Prognóstico das demandas hídricas e Compatibilização de demandas e disponibilidades.

Para Davide, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá desempenha um papel fundamental em todas as etapas da elaboração do plano. "Nosso papel é acompanhar e validar os trabalhos técnicos realizados pela Profill, colaborando na mobilização da sociedade para uma efetiva participação na gestão das águas", disse o presidente do Parlamento das Águas.


Usuários de água precisam realizar o
cadastro para garantir uso do recurso

Uma das preocupações da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá é com os usuários de água da bacia que ainda estão tímidos em relação ao cadastramento.

Na bacia, somam 60 mil hectares de área cultivada por arroz que consomem 480 milhões de m3 de água por safra, que tem duração de 6 meses. Desse setor, mais de 50% já estão cadastrados.

Porém, outros setores como as companhias de saneamento, mineradores, indústrias, hidroelétricas e piscicultores ainda estão retraídos. Mesmo o cadastro sendo gratuito, além da burocracia que se deseja evitar, há um temor de que o mesmo será seguido de cobranças futuras.

"Estratégias setoriais estão sendo pensadas para envolver entidades, associações, prefeituras e até mesmo instituições religiosas para atingir os usuários de água e conscientizá-los quanto a importância e necessidade do cadastramento, que cumpri a lei, habilitando-o para financiamentos e para a futura outorga do uso da água.

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