segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Grupos formados para as oficinas setoriais do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba

Membros dos comitês foram divididos em cinco segmentos para apresentar suas demandas na segunda etapa do enquadramento

Luiz Leme, presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba

Aconteceu na última quarta-feira, dia 4, a primeira das três oficinas de enquadramento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Mampituba. Membros do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba e Comitê Mampituba estiveram reunidos com representantes do Governo de Santa Catarine e Rio Grande do Sul, responsáveis pela elaboração do plano. O foco foi esclarecer aos representantes dos comitês quais serão os procedimentos a serem desenvolvidos durante a etapa do enquadramento.

 “Foi apresentado para os membros quais as metodologias serão utilizadas nas oficinas de enquadramento. É um momento importante para os comitês, que buscarão parcerias para executar as ações para que se possa ter bons resultados na gestão, sempre com o objetivo de garantir que todas as pessoas tenham acesso a água de qualidade. Os recursos hídricos precisam atender não só as atividades produtivas, mas também a qualidade de vida da população da bacia”, destacou a engenheira ambiental e assessora técnica do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Michele Pereira da Silva.

A fase de enquadramento consiste na discussão sobre a qualidade das águas da bacia hidrográfica no momento atual e a desejada pela sociedade para o futuro e é dividida em três etapas. A primeira foi a oficina de alinhamento, ocorrida nesta quarta-feira. O segundo passo serão as oficinas setoriais. Tanto os membros do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba quanto os membros do Comitê Mampituba foram divididos em cinco grupos conforme seus segmentos e cada um deles terá um encontro marcado ao longo das próximas duas semanas.

“Na primeira oficina ajustamos os grupos e já passamos o cronograma das reuniões. Cada entidade vai participar da sua reunião específica, que terá um coordenador definido pelos membros e que será acompanhada pelos governos dos Estados. A intenção é que a própria comunidade, que conhece os mananciais mais do que ninguém, apresentem a visão deles da qualidade atual das águas da Bacia do Rio Mampituba e qual condição desejam ter no futuro”, disse Luiz Leme, presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.

A última e terceira etapa será a validação do enquadramento. “É o momento onde pegamos a proposta técnica vinda da equipe de elaboração do enquadramento, que está sendo feita pelo Governo do Rio Grande do Sul, com parceria do Governo de Santa Catarine e dos comitês, e compara com a proposta apresentada pelos setores na segunda oficina e fechamos o enquadramento dos corpos hídricos da bacia. Depois este relatório é encaminhado para cada comitê, que deverá aprovar o modelo em assembleia”, concluiu a coordenadora dos Planos de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul, Amanda Fadel.

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