quinta-feira, 23 de março de 2023

Atuação do Comitê Araranguá ganha destaque em Treviso

 Integrantes do órgão e Entidade Executiva participaram de seminário alusivo ao Dia Mundial da Água

Seguindo a programação do Dia Mundial da Água no Sul de Santa Catarina, a atuação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba ganhou destaque durante o Seminário “Plantando Água”, realizado em Treviso nessa quarta-feira, 22 de março. A ação teve como objetivo promover a aproximação do Comitê Araranguá com a comunidade do município.

O seminário foi promovido pelo Instituto Alouatta, em parceria com o governo municipal, IMA, Funtrevi (Fundação de Meio Ambiente de Treviso) e Secretaria de Educação, e reuniu representantes de diversos setores - mineração, agricultura, turismo, dentre outras - para discutir a preservação e potencialização dos recursos hídricos aos múltiplos usos.

Durante seu pronunciamento, o presidente do Comitê Araranguá, Lourenço Zanette, deu ênfase à experiência prática do órgão e ressaltou o desafio de mobilizar a sociedade para participar de um processo de gestão hídrica da bacia. “Principalmente, por se tratar de uma região com grande uso de água, em razão da rizicultura. Nesse sentido, temos nos esforçado para contribuir na mediação de conflitos pelos usos de água, ajudando a solucionar situações delicadas no território da bacia”, afirmou.

O coordenador geral da Entidade Executiva do Comitê Araranguá, o prof. Carlyle Torres Bezerra de Menezes destacou o novo modelo adotado pelo Governo do Estado, passando às IES (Instituições de Ensino Superior) a função de Entidades Executivas.

Uma equipe vinculada à Unesc passou a atuar com suas equipes técnicas no apoio técnico, acadêmico e científico aos três comitês de bacias hidrográficas do Sul Catarinense, coordenada pelo professor, que integra o quadro docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), atuando também no curso de Engenharia Ambiental  e Sanitária da universidade.

“Foi importante destacar da participação da comunidade no processo de gestão hídrica, de modo a garantir um processo participativo e democrático e a disponibilidade de água para todos. Além disso, lembramos que a água é um recurso finito e um bem comum. Nesse sentido, a contribuição da universidade torna-se fundamental para ajudar os comitês a cumprirem seu papel de governança”, completa.

Na mesma oportunidade, o coordenador técnico da Entidade Executiva, José Carlos Virtuoso, que também é professor com doutorado em Ciência Ambientais, salientou que os comitês de bacia são instrumento importante da Política Nacional de Recursos Hídricos, por meio da Lei 9.433/1997. “A partir da mobilização social envolvendo todos os segmentos – os usuários de água, os órgãos governamentais e a população da bacia, conseguimos promover a governança que vai permitir a gestão hídrica no território da bacia, em benefício de todos”, ressalta.



Nenhum comentário:

Postar um comentário