Encerrou nesta
quinta-feira, 6 de agosto, em Turvo, o circuito de quatro encontros públicos
iniciados na segunda-feira por Içara, passando por Araranguá e Nova Veneza,
reunindo lideranças políticas, sociais e a comunidade de 16 municípios para que
avaliassem o processo final do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio
Araranguá, estudo que vai delimitar ações de curto, médio e longo prazo a fim
de garantir a qualidade e quantidade da água na bacia.
A reunião de trabalho
ocorreu na Câmara de Vereadores, quando o presidente da casa, Ézio Simão
recebeu o Diretor de Recursos Hídricos da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico Sustentável, Bruno Henrique Beilfuss; o presidente do Comitê
Araranguá, Davide Tomazi Tomaz; o prefeito de Ermo, Aldoir Cadorin; o
secretário de Agricultura, Izaltino Antônio Ribeiro - que representou o
prefeito Ronaldo Carlessi; o secretário de agricultura da 22a SDR de Araranguá,
Joacir José Neto, além de vereadores, presidentes de sindicatos e
representantes das entidades membro do Comitê Araranguá.
Para os técnicos da
Profill Engenharia Ltda, empresa vencedora da licitação, que executa o estudo
desde agosto de 2013, os encontros desta semana visavam a busca de consenso
para as nove ações prioritárias, que segundo os levantamentos feitos nesses
dois anos precisam ser implementados em curto prazo, ou seja, dentro de cinco
anos.
As contribuições
coletadas nesses encontros irão definir se a comunidade está de acordo com as
metas e ações listadas pelo Plano até este momento. O próximo passo é submeter
à Plenária do Comitê, que no dia 10 de setembro reúne os representantes das 45
entidades membro em Assembleia Geral Extraordinária para aprovação do relatório
síntese. "Acabaram as fases de consultas. Agora, a comunidade será
solicitada pelo Comitê Araranguá para implementação das ações que serão
definidas até outubro com a conclusão final do estudo", afirmou o
sociólogo da Profill, Nilson Lopes.
"O Plano vai
contribuir para que a bacia atenda a expectativa de todas as demandas dos
municípios integrantes. Este é o momento final de discussão pública. Momento
chave no processo, quando efetivamente se discute o que queremos daqui para
frente. Os problemas foram apresentados e o estudo vem dizer o que devemos
fazer para sinalizar o caminho de sustentabilidade hídrica para a próxima
geração, além de começar a trabalhar nas ações de curto e médio prazo",
afirmou o
Diretor, Bruno Henrique
Beilfuss.
SANEAMENTO BÁSICO
Entre os dados
apresentados, chama a atenção para o levantamento que apenas 4% dos 330 mil
moradores da bacia possuem esgoto tratado, sendo esta uma das nove ações
prioritárias, que precisam ser atendidas em curto prazo, implementando planos
de saneamento nos municípios em contrapartida da redução da poluição
industrial, da agricultura e urbana. O Plano de Recursos Hídricos, em
articulação com os Planos Municipais de Saneamento, instrui para o adequado
esgotamento sanitário; o correto abastecimento de água; a correta destinação de
lixo, prevenindo doenças; garantindo o controle de vetores; a promoção de
hábitos saudáveis de higiene; melhoria da limpeza pública e consequentemente a
melhoria da qualidade de vida da população.
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