quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Comitê de Araranguá discute despoluição do Rio Mãe Luzia

As ações elencadas no Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá, aprovado mês passado, começam a ganhar destaque e atenção nas discussões sobre recursos hídricos. Na tarde da última sexta-feira, o Seminário de Relatos sobre Experiências de Recuperação dos Rios no Brasil, promovido em Forquilhinha pelo Fórum Permanente de Restauração e Revitalização do Rio Mãe Luzia, pautou algumas ações previstas no plano. Vamos desenvolver capacitações, recuperação de vegetação, buscar técnicas de solução para as fontes de poluição existentes, a identificação de contaminantes nos rios...

Conforme a consultora da Bacia de Araranguá, a engenheira ambiental, Michele Pereira da Silva, a intenção do comitê é ampliar as discussões, estendendo para um público maior, com o interesse em comum de discutir a preservação da água. "Com o plano pronto, algumas ações que já são pauta no Fórum poderão ser desenvolvidas em conjunto", explica.

O objetivo do grupo, segundo Michele, é fortalecer os envolvidos e dar ênfase à percepção de todos sobre a importância da gestão dos recursos hídricos. "Queremos que essas pessoas tragam os problemas e soluções para a gestão de recursos hídricos em pauta para o comitê", completa.

 O evento realizado no Auditório Alfredo Michels, no Espaço Cidadão, contou com a palestra do ex-coordenador de Recursos Hídricos de São Paulo, sociólogo Wálter Tesch. Ele falou sobre os desafios de envolver a população nas discussões sobre o processo de despoluição. "Não é uma necessidade paisagística. É o abastecimento futuro", frisou o palestrante, que abordou a realidade presente nas grandes capitais, que vivem a chamada "crise hídrica", como São Paulo.

Conforme a presidente do Fórum Permanente de Restauração e Revitalização do Rio Mãe Luzia, Miriam da Conceição Martins, a parceria com o comitê fortalece as discussões. "O primeiro passo é a sensibilização da população, pois sem sensibilização nada acontece. A conscientização tem que partir de toda a população. O plano de trabalho do Fórum tem ações de trabalho que são vinculadas ao plano do comitê, uma ação fortalece a outra, por isso a importância desta parceria entre o Fórum e o comitê", avalia.




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