Com o objetivo de integrar os setores usuários das águas do Extremo Sul Catarinense e despertar um novo olhar sobre o assunto dentro da sociedade, os comitês das bacias hidrográficas dos rios Araranguá e Urussanga promoveram o primeiro Diálogo sobre Práticas de Gestão de Recursos Hídricos. O evento, que ocorreu nesta quarta-feira, no Auditório Jaime Zanatta, da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), contou com mesas de diálogos, palestras e exposição de banners informativos.
O diálogo foi pautado pelo tema “Socialização de Práticas de Gestão de Recursos Hídricos”, que norteou as palestras apresentadas durante todo o dia. Além da integração, o objetivo também foi divulgar os resultados de trabalhos de ensino, pesquisa e extensão das bacias, bem como o aproveitamento e uso racional de água e técnicas para aproveitar e reutilizar a água no tratamento de efluentes industriais, agrícolas e outros usos.
“Queremos permitir que a sociedade tenha acesso a essas boas experiências promovidas por prefeituras e entidades. O comitê tem esse papel: inserir a sociedade, mostrando as ações desempenhadas”, ressaltou o presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá Davide Tomazi Tomaz, que aproveitou para informar que o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá está praticamente concluído e deverá nortear as próximas ações, a partir dos estudos e levantamentos constatados. Uma explanação deste plano também fez parte da programação.
Também presente no encontro, o presidente o Comitê da Bacia do Rio Urussanga José Carlos Virtuoso, falou sobre o fortalecimento de gestão e segurança hídrica. “Foi dado o primeiro passo para a integração dos dois comitês, para que possamos discutir a gestão dos recursos hídricos e disseminar as experiências das duas bacias, permitindo que a comunidade tenha acesso a essas boas experiências”, disse.
Pela manhã, a engenheira civil do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, Suraya Modaelli, abriu a programação falando sobre as experiências das bacias de São Paulo, que atualmente contam com 21 comitês e 600 participantes nas discussões e que também estão inseridas na agenda da Secretaria de Estado da Educação.
“Em São Paulo temos uma parceria com a universidade, que gera conhecimento. Nas escolas o tema também é pautado. Lá os comitês promovem encontros práticos, que sempre promovem medidas concretas”, exemplificou.
Presente na reunião, o prefeito de Balneário Rincão, Décio Góes, deu coro à importância da participação da universidade no contexto das bacias. “É preciso racionalizar as ações e unificar a linguagem. Essa unificação da universidade, que dá o suporte técnico, também temos que construir aqui. Somos o único município que participa dos dois comitês. Temos sete lagoas de água doce a menos de dois quilômetros do mar. Precisamos integrar essas informações e promover um trabalho de educação forte”, sugeriu o prefeito.
Sobre o envolvimento da universidade, a coordenadora de Educação Ambiental do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Maria Adami, informou que já existe encaminhamentos em torno do assunto. “As universidades são as adultas da relação para o processo. Elas entram no cenário para desenvolver pesquisas científicas e são a base dos diagnósticos. Assim será possível realizar ações para melhoria”, disse Rose, que também é professora da Unibave.
Segundo ela, o objetivo do evento foi avaliar e compartilhar o que cada instituição está fazendo dentro das bacias e quais as ferramentas para utilizar a água com responsabilidade. “Até aqui não sabíamos o que cada instituição estava fazendo, dentro deste contexto. O diálogo serviu para que as pessoas compreendessem que as ações de cada um vai repercutir na bacia como um todo. Temos sim problemas, nossos recursos estão contaminados. Precisamos pensar em ações para manter bem”, disse, ainda.
O evento contou com a participação da Procuradora da República em Criciúma Patricia Muxfeldt como moderadora da Mesa de diálogo com o tema "Práticas de saneamento básico, aproveitamento e uso racional da água" e também com o Procurador da República em Criciúma Darlan Airton Dias, que abriu os trabalhos no período da tarde. Segundo ele, disseminar o assunto “água” é fundamental atualmente. “É muito bom ter representantes da sociedade que se preocupam em mobilizam-se e em ações práticas, principalmente a troca de experiências bem sucedidas que às vezes estão tão perto. Essa ação dissemina boas práticas, e estou muito otimista quanto ao resultado do evento”, disse, animado, o procurador.
O diálogo foi pautado pelo tema “Socialização de Práticas de Gestão de Recursos Hídricos”, que norteou as palestras apresentadas durante todo o dia. Além da integração, o objetivo também foi divulgar os resultados de trabalhos de ensino, pesquisa e extensão das bacias, bem como o aproveitamento e uso racional de água e técnicas para aproveitar e reutilizar a água no tratamento de efluentes industriais, agrícolas e outros usos.
“Queremos permitir que a sociedade tenha acesso a essas boas experiências promovidas por prefeituras e entidades. O comitê tem esse papel: inserir a sociedade, mostrando as ações desempenhadas”, ressaltou o presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá Davide Tomazi Tomaz, que aproveitou para informar que o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá está praticamente concluído e deverá nortear as próximas ações, a partir dos estudos e levantamentos constatados. Uma explanação deste plano também fez parte da programação.
Também presente no encontro, o presidente o Comitê da Bacia do Rio Urussanga José Carlos Virtuoso, falou sobre o fortalecimento de gestão e segurança hídrica. “Foi dado o primeiro passo para a integração dos dois comitês, para que possamos discutir a gestão dos recursos hídricos e disseminar as experiências das duas bacias, permitindo que a comunidade tenha acesso a essas boas experiências”, disse.
Pela manhã, a engenheira civil do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, Suraya Modaelli, abriu a programação falando sobre as experiências das bacias de São Paulo, que atualmente contam com 21 comitês e 600 participantes nas discussões e que também estão inseridas na agenda da Secretaria de Estado da Educação.
“Em São Paulo temos uma parceria com a universidade, que gera conhecimento. Nas escolas o tema também é pautado. Lá os comitês promovem encontros práticos, que sempre promovem medidas concretas”, exemplificou.
Presente na reunião, o prefeito de Balneário Rincão, Décio Góes, deu coro à importância da participação da universidade no contexto das bacias. “É preciso racionalizar as ações e unificar a linguagem. Essa unificação da universidade, que dá o suporte técnico, também temos que construir aqui. Somos o único município que participa dos dois comitês. Temos sete lagoas de água doce a menos de dois quilômetros do mar. Precisamos integrar essas informações e promover um trabalho de educação forte”, sugeriu o prefeito.
Sobre o envolvimento da universidade, a coordenadora de Educação Ambiental do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Maria Adami, informou que já existe encaminhamentos em torno do assunto. “As universidades são as adultas da relação para o processo. Elas entram no cenário para desenvolver pesquisas científicas e são a base dos diagnósticos. Assim será possível realizar ações para melhoria”, disse Rose, que também é professora da Unibave.
Segundo ela, o objetivo do evento foi avaliar e compartilhar o que cada instituição está fazendo dentro das bacias e quais as ferramentas para utilizar a água com responsabilidade. “Até aqui não sabíamos o que cada instituição estava fazendo, dentro deste contexto. O diálogo serviu para que as pessoas compreendessem que as ações de cada um vai repercutir na bacia como um todo. Temos sim problemas, nossos recursos estão contaminados. Precisamos pensar em ações para manter bem”, disse, ainda.
O evento contou com a participação da Procuradora da República em Criciúma Patricia Muxfeldt como moderadora da Mesa de diálogo com o tema "Práticas de saneamento básico, aproveitamento e uso racional da água" e também com o Procurador da República em Criciúma Darlan Airton Dias, que abriu os trabalhos no período da tarde. Segundo ele, disseminar o assunto “água” é fundamental atualmente. “É muito bom ter representantes da sociedade que se preocupam em mobilizam-se e em ações práticas, principalmente a troca de experiências bem sucedidas que às vezes estão tão perto. Essa ação dissemina boas práticas, e estou muito otimista quanto ao resultado do evento”, disse, animado, o procurador.
Assessoria de Imprensa
Comitê Araranguá
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