Ação ocorreu na manhã
desta quarta-feira, 8, e está inserida na Semana do Meio Ambiente do Comitê da
Bacia do Rio Araranguá.

A estudante de 11 anos, Emanuelli Gonçalves plantou cinco
mudas. “Foi muito legal, porque plantando, ajudamos o meio ambiente. Aprendi
que é preciso preservar, e que não se deve jogar lixo na natureza”, conta ela.
Segundo a professora de biologia e matemática, Dolores
Martins, é justamente a ação de mostrar in loco e preocupação da sociedade em
recuperar o que foi degradado que faz com que os alunos aprendam. “Vivenciando na
prática o que aprendem na teoria é que nossos estudantes vão entender quão
grande e importante é a natureza para as nossas vidas”, completa o também
professor de biologia, José Aroldo Bif.
O presidente da Associação Catarinense de Irrigação e
Drenagem e do Comitê da Bacia do Rio Araranguá, Sérgio Marini, ressalta a
expansão do projeto. “Desde o início nossa intenção foi levar o Ingabiroba para
todas as cidades da Bacia, e começamos a traçar esse objetivo com este
lançamento em Morro Grande”, argumenta.

De forma geral, a ação visa à recuperação das matas
ciliares. “É um trabalho primordial, que une a produção com a preservação. Ainda
mais com a participação do agricultor, que passa a compreender que precisa
preservar para ter a água necessária para conseguir seu sustento”, finaliza o
extensionista rural da Epagri em Morro Grande, Daniel Mendonça.
O projeto Ingabiroba
O projeto Ingabiroba é uma iniciativa que começou em 2009 em
Nova Veneza e Forquilhinha, onde produtores agrícolas recebem incentivos para
disponibilizarem áreas para recuperação ambiental, através do plantio de mudas.
Atualmente, o projeto já conseguiu recuperar em torno de nove hectares nas duas
cidades.
A ação é coordenada pela Associação Catarinense de Irrigação
e Drenagem, com apoio do Comitê da Bacia do Rio Araranguá, Epagri e Associação de
Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR).
Francine Ferreira
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