segunda-feira, 15 de julho de 2019

Comitê Araranguá chama população para debater sobre “Reservação Hídrica”

Capacitação gratuita, sobre a importância do armazenamento de água na região, acontece na próxima sexta-feira.


A necessidade de se discutir sobre a importância do armazenamento de água do Sul catarinense, diante da realidade de sermos a região com situação mais crítica de toda Santa Catarina, é o que motiva um chamado do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba nesta semana, voltado para toda a população. Todos são convidados a participar de uma capacitação sobre “Reservação Hídrica”, a ser realizada na próxima sexta-feira, 19, na sede da Epagri, em Araranguá.
A realidade alarmante do Sul catarinense foi determinada pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos, que avaliou a água disponível na região Sul como péssima, tanto em qualidade quanto em quantidade.
Neste cenário, o Plano da Bacia do Rio Araranguá também elencou o aumento da disponibilidade hídrica como primeira meta da região, no que diz respeito à preservação e gestão da água. “A ideia é reforçar a conscientização sobre a importância da reservação de água, seja em açudes de pequeno ou médio porte, ou até mesmo em barramentos coletivos”, destaca o vice-presidente do Comitê Araranguá, Sérgio Marini, que será um dos instrutores da capacitação.
Com oito horas de duração, das 8h às 17h30min, o evento é aberto para todos os interessados em participar, sejam representantes de entidades, organizações ou da sociedade civil. 

Inscrições devem ser realizadas antecipadamente aqui.

Marini ainda ressalta que, nos dias atuais, em momentos de maior demanda, já são registrados conflitos pelo uso da água no Sul do Estado. “Porque não estamos preparados para armazenar todo o recurso hídrico que nos é colocado à disposição, daí a necessidade de levar esse conhecimento para o maior número possível de pessoas, por meio da capacitação. É preciso realizar o monitoramento da nossa bacia hidrográfica e conhecer toda a água disponível nos rios para, a partir desse ponto, sabermos a demanda e oferta e, consequentemente, começarmos a trabalhar um processo de reservação, visando garantir água nos tão temidos momentos de estiagem”, completa.

Francine Ferreira


Nenhum comentário:

Postar um comentário